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31 de jul. de 2013

Reunião de #33 Sexta-feira, 26 de Julho de 2013

Nossa reunião foi muito divertida. A apresentação foi conduzida por Ana Henrichs, com carisma e bom humor contagiantes.
O formato da reunião foi modificado e o momento que era dedicado ao “De mãe para mãe” vai deixar de existir e dar espaço ao momento da “informação”. Em toda reunião iremos trazer um pouquinho de informação. No passado todas essas informações eram passadas por emails, acontece que não estamos tendo um retorno positivo através dos e-mails e não criamos um incentivo para a presença das mães nas reuniões. O nosso objetivo é que fisicamente você, mãe, esteja presente às reuniões, vivenciando esse momento único e mantendo contato com outras pessoas que estão passando ou já passaram pelas mesmas experiências. Além do tema “Surpresa”, tudo isso com o objetivo de atrair você para as reuniões...
O tema de nosso encontro foi a conclusão das 5 linguagens do amor, discutidas na reunião passada, percebemos como fica difícil um relacionamento após a chegada de um terceiro elemento, no caso, a criança. Falamos também de como a gente se sente amada e como expressamos amor. As diversas formas de expressar amor de uma pessoa para outra. Como expressamos diferentes formas de amar para os filhos, marido, família e amigos. Uma vez que temos conhecimento dessa linguagem conseguimos trabalhar as nossas relações, como isso funciona em nossa própria vida.

Ana entregou um questionário com 5 perguntas. Toda e qualquer relação se sente e expressa amor através dessas 5 linguagens.
  • Palavras de Afirmação
  • Qualidade de Tempo
  • Receber Presentes
  • Formas de Servir
  • Toque Físico
Na maioria das vezes, expressamos amor da maneira que nós nos sentimos amados e não necessariamente da forma que a outra pessoa se sente amada. A consequência é que ficam aquelas duas pessoas que se amam, mas que não estão se sentindo amadas. Isso porque estamos expressando amor de forma diferente de como a outra pessoa se sente amada e a pessoa também não está expressando amor da forma como nos sentimos amadas. Então temos que deixar um pouco o egoísmo de lado e expressar o amor da forma como o outro se sente amado. E da mesma maneira do parceiro para com você. Às vezes algumas mães pensam que seus companheiros não amam a criança da mesma maneira que elas amam. Isso não significa que não ama, simplesmente que ele expressa de maneira diferente. Sabendo reconhecer isso a gente elimina vários mitos que ficam em nossa mente. A falta de comunicação é o grande vilão de uma relação.
A grande questão seria como expressar de forma simples integrando ao nosso dia a dia as linguagens do amor. A resposta dessa questão varia de pessoa para pessoa, de relação para relação e não e fácil. Mas com autoconhecimento e sabedoria qualquer pessoa pode encontrar essa resposta. Sabedoria e autoconhecimento e uma busca constante pessoal de cada um. 

Nessa reunião aconteceu algo muito interessante e a iniciativa foi de uma querida mãe do nosso grupo, que não tem filhos com necessidades especiais, e sua ligação ao diagnóstico é uma afilhada autista, que mora no Brasil. O caso dessa mãe, porém, é notável. Desde que ela descobriu o diagnóstico da afilhada ela é assídua às reuniões. Essa mãe vive o outro lado de ter apenas filhos típicos, que diariamente notam que alguns amigos da escola são diferentes. Essa mãe, ao participar das reuniões, vê muito de perto as dificuldades e a exclusão que as mães especiais têm que enfrentar diariamente em vários ambientes de nossa sociedade. Ela tem uma grande preocupação de como ensinar os seus filhos típicos a respeitarem as diferenças. São experiências como essas que enriquecem as reuniões do nosso grupo. Parabéns!

Essa mãe perguntou: Como ensinar as crianças típicas a aceitar e a respeitar as pessoas com deficiência?
Segundo Ana Henrichs, tudo depende da idade e do grau de entendimento da criança. Se sua criança começa elaborar perguntas, significa que ela está apta a entender sua explicação.
Ana nos deu vários exemplos e muitas dicas de como conscientizar as crianças sobre as diferenças que existem. Esse assunto foi tão interessante que será tema de uma palestra nossa no futuro.
Existe um vídeo da Federação que traduz muito bem o significado de:
“Diferente, Perfeito e o Belo”.
Meu filho é diferente
 
Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Andrea da Silva, Arinda Taylor, Dayane Nieto, Dayana Teixeira, Edson da Silva, Fernanda Rocha, Gloria Pinto, Jaqueline Reis, Joseleide Ribeiro, Octavio da Silva, Raquel Cruz, Valeria Duarte, Vanilde Ferreira.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 30/ Agosto / 2013, as 07:00 PM
 
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square.