Páginas

31 de mai. de 2013

Reunião de #31 Sexta-feira, 31 de Maio de 2013

Essa reunião foi extraordinária. O tema foi: A sombra iluminada. Titulo criado por Erica para a pessoa que seria a assistente invisível para ajudar a criança a desenvolver habilidades espontâneas de brincar naturalmente.

Biografia: Erica Key é escritora, professora , terapeuta, treinadora de pais e professores. Ela observa e ouve as crianças e famílias, a fim de ajudar a identificar as habilidades essenciais e desenvolve projetos e programas personalizados para as crianças. Desenvolve um amplo trabalho a crianças com problemas acadêmicos ou possíveis desabilidades de aprendizagem
Dentre suas especialidades estão: Autismo, PDD-NOS, dislexia, déficit de atenção, discalculia, etc.
Essa matéria é apenas um resumo da palestra da Erica, infelizmente a riqueza dos detalhes, exemplos, vídeos e outras formas se perdem quando resumidos. Para quem esteve presente vai ser bom relembrar as técnicas, as idéias e as palavras de Erica.

Segundo Erica: O que significa brincar? Como fazer com que as crianças aprendam a brincar? Para começar é importante você saber como brincar. Como você se sente aprendendo a brincar. Pensamos que sabemos o que significa brincar, automaticamente achamos que a brincadeira é divertida. Então Erica fez uma pequena brincadeira e depois perguntas para analisar como sentimos. Veja algumas das respostas:
  • Estranho;
  • Surpreso;
  • Confuso;
  • Engraçado;
  • Interessante;
  • Envergonhado;
  • Idiota;
  • Doido;
  • Talvez ela não saiba falar;
  • Não entendi muito difícil;
Foi uma brincadeira que a palestrante fez e nós copiamos. Basicamente uma imitação que é o primeiro estagio da brincadeira. Ninguém disse “isso é muito divertido vamos brincar novamente”.
Brincar é realmente divertido, mas é um trabalho muito difícil. Para as crianças é muito difícil a interação e a brincadeira. Mas é possível com algumas técnicas e como podemos ser treinadores para ajudar as crianças.
Quando ela brincou: Bahhhh bahhh
Ela precisava ter a atenção, despertar o interesse (curiosidade, diversão...). Pois o interesse leva a imitação, que leva à interação.
Quando percebemos que nossa criança não quer, não gosta ou não sabe brincar. Isso é uma grande competição com os problemas sensoriais. Nas escolas, no parquinho, nos lugares públicos. Os sons e as experiências são as distrações mais freqüentes que impedem a interação social.
  • Problemas sensoriais:
  • Sons de pessoas,
  • Sons de lugares,
  • Sons de máquinas,
  • Sons de móveis, especialmente cadeiras em chão de madeira,
  • Sons dos banheiros, algumas crianças se recusam ir ao banheiro por causa do som acústico.
  • Movimento das crianças,
  • Movimento da luz (fora das janelas),
  • Texturas de roupas,
  • Textura dos tapetes onde as crianças sentam para hora do círculo,
  • Textura da macinha de modelar,
  • Textura da comida.

Erica ilustrou um exemplo muito interessante sobre dificuldade de processamento sensorial:
Ex: Pense em você voltando para casa após pegar trafego, você esta dirigindo por horas no transito esta chovendo isso prejudica sua visão, as pessoas bombardeiam com sons de buzinas, você esta tensa, seu corpo esta fisicamente tenso, e você movimenta-se rapidamente determinada a sair desse transito. Finalmente quando você chega a casa as crianças estão... Eu quero, eu quero, eu quero... Como você esta se sentindo? Mais paciente ou mais agressivo? Você esta ouvindo bem ou esta irritado? Agora você já teve sua própria experiência sensorial. Nesse momento seu processamento sensorial esta fraco, você não esta aberto, ou pronto para ouvir, ou querendo participar. Você esta inconfortável. Nós não estamos livres para os outros se não estamos com o sistema sensorial regularizados.

Seu objetivo é fazer com que a crianças senta-se confortável, saia do estagio de intolerância, para sentir-se mais calma, relaxada e conectada.
Para responder algumas perguntas sobre tolerância Erica indica dois livros: Especialmente escritos para dificuldade de processamento sensorial.

       
 Vamos falar sobre interesse social:
Você será o embaixador (mensageiro) da sua criança construindo conexões de interesses atuais com o mundo social em torno de interesse Social. Você vai ajudar a captar o interesse da sua criança. A razão de que você é o embaixador é porque nesse estagio você não vai tentar mudar como sua crianças se sente, ou introduzir novas brincadeiras, ou novos amigos. Esse estagio você somente vai ajudar a sua criança a despertar o interesse e a curiosidade. E será você que vai criar tudo para ela. Seu trabalho é perceber qual é o interesse de sua criança. E não fique no meio apenas ajude ela a ter curiosidade e a gostar. Como fazer isso? Seria começar com tudo que seja de preferência de sua criança.

Siga sua criança na brincadeira:
Muitos pais estacionam nesse estagio, pois querem escolher e decidir o que seu filho gosta ou quer. Se você tentar escolher no lugar de seu filho você pode correr o risco de perder a conexão com aquilo que seja a real preferência dele.
Você não pode escolher o que ele gosta ou quer. Você somente pode escolher como ele faz. Se for apropriado ou se pode aprender mais.
Você não pode dizer: “Todo mundo gosta disso”: ou se você fizer isso eu te dou... (aquilo que você deseja).
Ou se a criança não gosta de comer algo, e se você disser come tudo eu te dou... (aquilo que você quer)
Talvez a criança ate faça ou coma algo que não gosta para poder ganhar a recompensa. Mas isso não muda o que ela gosta ou a preferência dela.
Erica trabalha com o principio da terapia ABA mesmo que muitos não concordem todo seu trabalho é baseado em recompensas naturais...
Se você não preparar da forma adequada o programa vai para o caminho errado. Se você presentear com coisas agradáveis, algo desagradável de fazer. Você esta apenas pagando e passando a mensagem...  Se você fizer algo desagradável eu te dou algo legal...
Você diz o tempo todo vamos brincar que eu te dou uma balinha. Qual é a mensagem que você esta passando? - De que brincar é horrível senão porque você esta me pagando.
Se você tem que seguir o caminho da curiosidade e do interesse. É um trabalho muito duro despertar a curiosidade. E quando você conseguir, mesmo que pareça uma doida, não tente escolher a preferência apenas siga.

Brincadeira típica e sensorial:
Criancas gostam de fazer bagunças com texturas:
Creme, chantili, farinha, pomadas, tintas, água, areia, grãos etc... Essa é a brincadeira interessante para sua criança.
Mesmo que sua criança brinque muito com texturas sensoriais, você pode mudar esse habito. Mas não tente extinguir porque é realmente muito divertido para ela... Crianças típicas têm os mesmos interesses da criança especial.
Você tem que as deixar fazerem isso? Não!
Você deve apreciar o interesse da criança? Sim a menos que você não chame isso de brincadeira. Você pode direcionar a bagunça e dizer vamos pintar juntos, para uma forma apropriada.
Quando você for seguir o interesse da sua criança, tenha certeza do interesse dela e não do que você pensa que ela gosta.

Siga o interesse de sua criança:
Em experiências sensoriais?
Comportamento repetitivo ou também hábitos

Em movimentos de objetos
Então se a criança gosta da repetição, siga o interesse, eu faço com você, mas vamos fazer um jogo. Mudando um pouquinho e transformando em brincadeira. Se a criança diz algo, copie-a dizendo novamente. Talvez com isso você arruíne a brincadeira ou consiga achar a parte divertida. Se você conseguir aumentar o interesse da criança use esse beneficio.

Ex: A criança que diz o tempo todo: “Mãe olhe o carro, mãe olhe o carro, mãe olhe o carro...
Você interage com ela dizendo a mesma coisa somente mude sua voz cada vez que falar, depois vai adicionando outras idéias, olhe o sol, a flor, o sapato, mas sempre volte no início, no carro para a criança notar que você não deixou o interesse dela. Não importa qual seja seu interesse nós vamos fazer juntos eu vou me divertir com você.

Exemplos de sons repetitivos em musicas: I like move it, move it...
É muito popular em vários Países, porque tem um padrão repetitivo, tem paridade, metódico, estimula o sistema auditivo.

Interesse:
Algumas crianças gostam de estímulos:
Em experiências sensoriais?
-visão periférica: Erica cria muitos jogos que estimulam esse interesse: Jogos de assoprar folhas.
-luzes – reflexo das luzes em espelhos e brincadeira de Circo
- movimento de virar paginas de livros compulsivamente: Erica vira mais rápido e com mais precisão as paginas dos livros e entrelaçava com a da criança, e depois vira cartas.
-Crianças que gostam de massagem e pressão: Brincar de entrar embaixo das almofadas do sofá e apertar.
- Para ensinar sua criança a brincar de pega-pega, ensine ela a ser o que vai pegar por que nenhuma criança quer ser o que vai pegar e isso vai despertar o interesse das outras crianças a quer brincarem muito com ela.


Crie dois níveis de brincadeira
Combine o interesse sensorial de seu filho (o que seu filho precisa)
com o interesse dos coleguinhas e o interesse social (meio ambiente). Você conhece o interesse da sua criança (interesse em luz, movimento, ritmo...). Você vai ajudar o interesse sensorial de sua criança e levá-lo ao interesse social.

Ex: Se sua criança gosta de luz, você da uma lanterna e coloca o nome dela, então será sua criança que vai segurar a lanterna, mas ela pode convidar os coleguinhas para brincar, depois pega uma grande caixa e transforma em uma caverna cobre com papel as entradas de luz e cola adesivos que brilham no escuro... Com isso sua criança é a responsável pela brincadeira, pois ela segura a lanterna, isso trabalha a aproximação de outra criança, exposto aos sons, os coleguinhas tem acesso a todas as coisas curiosas de ver em brilhos e as formas dos adesivos. E sua criança esta conseguindo ver o que as outras crianças estão interessadas. Você é responsável por todo trabalho difícil, sua criança não precisa se preocupara em como brincar, a outra criança também não tem que aprender como brincar com seu filho, então você e o ambiente fazem todo o trabalho. Você esta ajudando as duas crianças criar a conexão.

O que ha de divertido em rodar?
Sua criança gosta de ficar virando, então leve ela a parques que tenha brinquedos de girar, e conte historias para as outras crianças despertarem o interesse e começar interagir com sua criança.
Para criar conexões aja como uma criança.

Como você olha a brincadeira
Olhe para o comportamento típico (não somente para os com bom comportamento)
Olhe para todos os coleguinhas (não somente para os com bom comportamento)
Quando seu filho mostra interesse e habilidades de continuar a brincar, você deixa de ser Embaixador ou mensageiro, e passa a ser Treinador ou técnico.

Quando você era Embaixador (Ambassador) você interagia muito pouco com sua criança e com os coleguinhas. Após virar Parceiro (Sidekick você é o responsável em conduzir a brincadeira, explorando ao Maximo as oportunidades de interação entre as crianças. Quando as crianças começam a interagir você muda para trás de sua criança tornam-se quase invisível para ser o treinador. Sussurra nos ouvidos dela como se fosse um treinamento técnico, sai de cena e desaparece da interação. Se alguém falar com você, você direciona a conversa para seu filho, e ensina sua criança a responder.

Ex: Se você praticar com seu filho em como pedir uma pizza, e no momento que o garçom chegar, ele não ouvir e perguntar para você.
O que ele quer comer? Você diz para o garçom pergunte a criança. E diz para seu filho diz para o garçom que você quer. Não se importe quanto tempo isso vai durar, pois se você interromper a interação e responder para seu filho ele vai desaparecer da cena e se for assim o melhor é nem sair de casa. A criança tem que ter a chances de interações e praticá-las. E se seu filho tem problemas de socialização, ele necessita muito mais dessas oportunidades.
Sua criança não tem contato visual? Contato visual é à base do processo de aprendizagem, comunicação, linguagem e interação social. É a maneira que sabemos se você esta ouvindo, se esta entendendo, como esta se sentindo, ou suas reações.
Você necessita fazer algo que faça com que simplesmente ela olhe. Não diga para ela olhar. Force para que ela olhe e sinta surpresa por ver uma recompensa positiva.
Como parceiro ou treinador se sua criança gosta de brincadeiras violentas, você tem que conduzir para não perder o estimula de aventura e perigo, pois sua criança, não é capaz de saber o limite.
Erica fez um trabalho direcionado a uma criança que gosta de brincar de maneira agressiva, um livro sobre aventuras ninja, com segredos, caminhos, treinos e vocabulário apropriado, para sua criança não entrar eu nenhum tipo de problema. Se a criança gosta de armas, ofereça no lugar bambus que os ninjas usam para caminhar. Uma brincadeira interessante, e adequada a necessidades das crianças.

Lembrando que seja qual estagio que sua criança esteja, é necessário paciência porque o processo de aprendizagem é lento, mas o importante é você estar buscando o interesse dele, para continuar a brincadeira.

A Sombra Iluminada é importante para despertar o interesse social, desenvolver o processo de recepção entre a interação das brincadeiras. Para quando alguma informação for passada sua criança consiga agir com reciprocidade.
Outro objetivo é fazer com que a criança pense o que vem a seguir e como deve agir nas interações sociais. Importante saber que a criança não fica parada apenas em um estagio.

“A Vida é uma série de mudanças naturais e espontâneas. Não resista a elas; isto só criará dor. Deixe realidade ser realidade. Deixe as coisas seguirem seu rumo natural.” By Erica Key

Esse estudo foi retirado do material de Erica Key. Para mais informações visitem o site:
www.LearningSeedsBrookline.com

Agradecimento especial em nome do grupo para Erica Key que gentilmente aceitou nosso convite em participar deste evento, e Virginia Freitas que dividiu uma experiência tão maravilhosa conosco.

Obrigada ao apoio profissional:                                                                                                  
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Adriana Ribeiro, Andréia da Silva, Cristina Oliveira, Cristian dos Santos, Camila F. Tavares, Dayane Nieto, Eliane Souza, Edson da Silva, Fernanda Rocha, Gloria Pinto, Joseleide Ribeiro, Monica Vieira, Octavio da Silva, Soraia Oliveira, Valeria Duarte, Vanilde Ferreira, Viviane Gouvêa, Virginia Freitas, Walmir P. dos Santos.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 28/ Junho / 2013, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square.


22 de mai. de 2013

Reunião de #30 Sexta-feira, 26 de Abril de 2013

Nossa reunião foi um sucesso. Apresentação foi conduzida por Ana Henrichs.
O tema foi: Preciso de ajuda e agora?
Ajuda pode ser definida como uma pessoa assistindo a outra a explorar sentimentos, ganhar conhecimentos desses sentimentos e a fazer mudanças em sua vida.
Para ajudar não precisa ser um psicólogo ou um profissional, pode ser qualquer pessoa, pai, mãe, marido, esposa, amigo ou ate uma criança ajudando aos pais.
Em todos os momentos o nosso grupo procura explorar os sentimentos envolvidos no dia a dia dos participantes. Constantemente perguntamos: Como você se sentiu? Como você reagiu? Como foi pegar o diagnostico para você? Através de suas respostas procuramos te ajudar a identificar como isso te afetou, assim ganhando conhecimento para ajudar a buscar soluções e mudanças na sua vida.
Temos a tendência de querer encontrar uma solução rápida para nossos problemas, mas não é apenas em uma reunião que todos seus problemas serão resolvidos. A solução vira à medida que você participar das reuniões e buscar ajuda.
Através do grupo você vai aprender a buscar ajuda junto a outros profissionais que irão capacitá-lo a estar apta para ajudar sua criança e você. Não existe “profissional, terapeuta ou Advocate” melhor do que você para poder ajudar sua criança.
Não adianta ter os melhores profissionais trabalhando com sua criança, se você não ajudar seu filho e a si próprio. E isso começa buscando ajuda em lugares como o nosso grupo.

Estágios de contemplação:
1. Não preciso de ajuda
2. Preciso mas não quero ajuda
3. Preciso e busco ajuda

Exemplos dos estágios de contemplação:
Muito comum em casos de violência domestica, aonde o agressor só buscar ajuda por que foi obrigado por ordem judicial. Nesses casos muitas vezes a pessoa esta ali, mas não aceita ajuda, pois não reconhece que precisa. O mesmo acontece com dependentes químicos, que dizem que não precisam de ajuda e que vão parar de usar drogas quando decidir que é à hora correta. Algumas pessoas com depressão agem da mesma forma, não acham que estão doentes e sim que estão somente tristes e que em algum momento esse sentimento de tristeza vai passar. Algumas mães quando pegam o diagnostico de seus filhos agem da mesma forma e dizem que não precisam de ajuda, pois conseguem resolver tudo sozinha.
Em nosso grupo lidamos com os três tipos de contemplação, mães que vem porque a amiga insistiu, marido que vem por que a esposa obrigou e diz ele não precisa de ajuda porque é ela quem cuida da criança. E importante reforçar que a família inteira precisa de ajuda!
Não importa qual foi o motivo que trouxe a pessoa a buscar ajuda, o importante é que ela venha. Se você acha que existe alguém na tua casa, ou familiar ou amigo que necessita desse tipo de ajuda, convide essa pessoa, insista para que ela venha e participe das reuniões. E à medida que essa pessoa for participando ela vai recebendo ajuda para alcançar o conhecimento necessário para fazer mudanças e aceitar ajuda. E se você conhece alguém que esta em algum desses estágios, e quer muito que venha a reunião do grupo, você já tentou de tudo sem sucesso, entre em contato com a gente que podemos ligar e convidar essa pessoa para você!
O simples ato de buscar ajuda pode também ser um problema. Há aquele tipo de pessoa que busca ajuda de uma forma desorganizada, por exemplo: sai ligando para todo mundo para obter informação sem nem saber o que esta procurando. Quer fazer todo tipo de avaliação/ tratamento disponível que já se ouviu dizer, e que foi ótimo para outras crianças. Isso não faz sentido, porque o que foi bom para uma criança não necessariamente terá o mesmo resultado satisfatório na outra. E importante lembrar-se disso e tentar se organizar antes e durante a busca por ajuda.

Etapas da ajuda:
1. Exploração/Investigação: (não é o momento de mudança)
®    Encorajar
®    Aceitar/ Não Julgar (qualquer forma de pensamento, expressão e comportamento)
®    Cuidado/Acolher (dar nomes aos sentimentos sem questionar os porquês)

2. Conhecimento: (momento de aplicar a mudança)
®    Ver as coisas de forma alternativa
®    Tomar responsabilidade e controle

Alguns reconhecem que muitos problemas dentro de casa são influenciados por atitudes e posturas dos próprios pais, mas que eles não conseguem mudar diante de certas situações e sentem impotentes e ate perdem o controle. Na realidade a mudança já ocorreu e esses pais estão na fase do conhecimento onde tomaram responsabilidade e estão ao ponto de ter o controle. Você esta no caminho correto e a mudança que você espera esta por vir.

3. Ação: (O que tem que ser mudado)
®    Guiar (Especialista ajuda chegar às conclusões, não vai dar a solução imediata)
®    Tomar decisões (Ter responsabilidade e assumir suas próprias decisões, crias algumas possibilidades ou técnicas para ajudar)
®    Novos comportamentos
®    Auxiliar (avaliar, questionar e voltar)

Esse conteúdo foi do tirado do material de Ana Beatriz Henrichs, LMHC

Obrigada ao apoio profissional:                                                                                    
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Andréia da Silva, Cristina Matos, Cintia Matias, Dayane Nieto, Daniella Dutra, Edson da Silva, Fabiana Silva, Fernanda Rocha, Geórgia Shelton, Gloria Pinto, Joseleide Ribeiro, Monica Vieira, Octavio da Silva, Sergio Fagundes, Sumayta Magwood, Vanilde Ferreira, Vera Lucia Santos, Vanderleia Silva.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 31 /Maio / 2013, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square

 

 

 

 

 

 

17 de mai. de 2013

Reunião de #29 Sexta-feira, 29 de Março de 2013

Esse encontro foi dividido em duas partes. A primeira parte foi conduzida por Rhea Smith com o tema: Como medir no IEP o progresso de sua criança? E a segunda parte Fernanda Rocha mostrou técnicas em ABA, OT e PEC’S usados com suas crianças.

Primeira parte:
O que é um IEP? IEP é como um contrato um plano individual de educação especial para sua criança. Geralmente ele tem 15 paginas após você assinar esse plano, ele passa a ser um documento legal, tudo que esta escrito nesse IEP por lei a escola é obrigada a cumprir, se a escola não cumprir você pode ate processar ou fazer uma apelação através do BSEA (Escritório de Apelação de Educação Especial) 781-338-3700.

Focalize as metas, por ser um plano individualizado as metas são diferenciadas de uma criança para outra. Essas metas têm que ser mensurável possível de medir e monitorar se essa criança esta fazendo progresso em relação à meta. E as escolas são obrigadas a comunicar com você os relatórios de progresso da criança.

Current Performance Levels
Goal #1 (significa: Meta#1)

Especifique goal focus
Exemplo: Matemática. O que o aluno consegue fazer na área de matemática. A criança consegue contar de 1 a10. Se no currículo da Pré-escola a criança tem que contar ate 20 significa que esta criança conta 50%

Measurable Annual Goals
Essa meta tem que ser mensurável. A escola desenvolve uma estratégia para ajudar essa criança acessar o currículo. (Ex: A criança conta de 1 a 10. Então, a escola a vai ensinar ela contar de 10 a 20). Essa meta necessita conter alguns elementos como:

Comportamento= Habilidade, aquilo que pode ser mudado e que a criança precisa fazer
 
Condição= Circunstância sob os quais o comportamento acontece

Critério= Nível de desempenho aceitável do comportamento

Exemplo:
Comportamento= Com avisos freqüentes Jared ira ao banheiro e lavara suas mãos diariamente.
Condição= Com avisos freqüentes
Critério= Diariamente

Exemplo:
Comportamento= João vai contar de 1 a 10 independentemente de 10 oportunidades 5 corretamente.
Dica: Goal 1 = (Meta 1) – Matemática
Ex: João vai contar de 1 a 10 independentemente. Em 10 oportunidades 5 corretamente.
 
2013
Progress
Report 1
Progress
Report 2
Progress
Report 3
Progress
Report 4
Met the Goal
Yes/ No
Goal 1
Contou 1/10
Contou 3/10
Contou 4/10
Contou 5/10
yes
Goal 2
 
 
 
 
 
Goal 3
 
 
 
 
 
Goal 4
 
 
 
 
 
Goal 5
 
 
 
 
 

 Através dessa comparação da para monitorar o progresso da criança em direção a meta. Mas para isso é necessário que o relatório de progresso contenha dados. Não basta dizer: João continua fazendo progresso satisfatório, ou progresso moderado. O que você entende por progresso moderado? Essas palavras são muito vagas não da para medir o progresso. As metas têm que ser mais especificas, mensuráveis e conter os dados para analise. Alguns IEP’s contem %, também é muito difícil de entender.

Nem sempre a criança necessita alcançar a meta ate o fim do ano letivo. A lei não exige que a criança alcance a meta ate o fim do ano. A lei manda que a criança faça um progresso satisfatório em relação à meta. Se acontecer dessa criança ficar muitos anos repetindo a mesma, você pede uma reunião com a equipe para dar mais acomodações ou modificar a metodologia de ensino.

Lição de casa:
Pegue o IEP de sua criança olhe quantas metas tem, faça um quadro como este acima. Contendo todas as metas e compare os relatórios de progresso para saber se sua criança esta fazendo progresso.
Dependendo da escola ou da grade escolar que sua criança é apenas 2 relatórios de progresso por ano. Assim vamos saber se a criança realmente esta fazendo progresso ou alcançou a meta.

Assim que ficar pronta será publicado segunda parte da Palestra

Obrigada ao apoio profissional:
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães e voluntárias:
Cristina Oliveira, Dayane Nietto, Dayana Teixeira, Daniella Dutra, Fernanda Rocha, Jacivania Pereira, Rafaela Verzola, Sumayta Magwood, Valeria Duarte, Vanderleia da Silva, Viviane Gouvêa.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 26/ Abril / 2013, as 07:00 PM

Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square.