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8 de mai. de 2014

Reunião de #42 Sexta-feira, 25 de Abril de 2014 (Bullying)

Nossa reunião maravilhosa e emocionante. Apresentação foi conduzida por Mike Mayes.
O tema foi: Bullying. Aprendemos a ver através dos olhos de uma vitima de bullying todos os momentos difíceis e como superou.

Biografia: Mike Mayes foi diagnosticado com autismo aos 18 meses, graduou-Mitchell College, em 2013. Mike trabalhou como orientador em sala de aula e líder dos jovens no verão. Mike sofreu bullying durante o ensino escolar, mas com coragem e determinação, ele superou os efeitos do bullying. Como resultado, ele manifesta seu profundo compromisso em ser aceito pelo que ele é — uma pessoa com autismo— e ajudando os outros a defender a si mesmos. Mike tem sido um palestrante motivacional há mais de seis anos. Ele fala sobre temas como crescer com autismo, bullying, transições e o impacto das leis de educação especial em pessoas no espectro. Seu objetivo como palestrante é dar aos pais a esperança, e para incentivar os profissionais ter grandes expectativas para seus alunos que estão no espectro do autismo. Mike tem sido um palestrante para Autism Speaks, à Fundação Flutie e para a Mass. Advocates para crianças. Mike tem demonstrado que com trabalho duro, comprometimento e perseverança pode conseguir o sucesso. Ele é uma inspiração para qualquer pessoa que tem uma condição do Espectro do Autismo.

“Essa matéria é um resumo do discurso de Mike, não contém detalhes, explicações, as respostas das perguntas feitas na reunião.”

Tradução do discurso de Mike Mayes sobre Bullying

Um tema delicado
• as pessoas ficam fisicamente e mentalmente machucadas
• é muito humilhante e vergonhoso
• altera a forma de agir das pessoas que têm sido intimidadas, eles podem tornar-se tímidas ou ficam relutantes em acreditar em pessoas
• faz as pessoas não querer ir a lugares onde eles foram intimidadas ou poderiam ser agredidas, limitando as atividades.


Onde acontece Bullying nas Escolas
• corredores
• banheiros
• cafeteria
• estacionamentos da escola
• quadras de esportes
• atividades depois da aula
• ônibus
• em qualquer lugar onde os provocadores sabem que podem se safar
• horas sem estrutura como recreio, almoço ou quando os adultos não estão prestando atenção ou não estão olhando os estudantes que poderiam ser vítimas.


Quem sofre bullying?
• qualquer pessoa pode sofrer bullying.
• Mas os alunos com deficiência têm de 3-4 vezes mais probabilidade de ser intimidado do que os alunos não-deficientes (a partir de um estudo sobre bullying em Massachusetts feito por Mass. Advocates).


Quem intimida os alunos?
• pessoas infelizes
• valentões que têm vida difícil em casa·

• atletas
• professores
• treinadores
• qualquer pessoa pode ser um provocador/ agressor


Eu sofri bullying
• Eu não contei a meus pais por um tempo
• Eu não contei a meus professores
• Eu estava com medo de ninguém acreditar em mim
• Eu não queria dizer, porque eu não queria ser um dedo-duro, ou um fofoqueiro
• Eu tentei ignorá-los, mas às vezes eu tinha que me defender


Por que foi tão difícil para eu conseguir ajuda
• Porque eu sou autista, eu tinha dificuldade para falar, e era muito difícil para eu explicar o que estava acontecendo comigo
• Eu pensava que as pessoas não acreditariam em mim se eu dissesse que estava sendo intimidado, porque eu não conseguia falar claramente e eu não era tão rápido quanto os outros alunos
• Levei muito mais tempo do que os outros alunos para entender se as pessoas não estavam sendo boas ou maldosas comigo
• Bullying não é apenas agressivo fisicamente. Eu teria entendido se alguém me desse uma rasteira, ou me desse um soco, mas compreender as palavras e, as intenções das outras pessoas eram à parte mais difícil para mim e para outras pessoas autistas
• Havia diferentes regras para diferentes pessoas poderem agir. Por exemplo, os atletas eram estrela e poderiam se sair bem de muitas coisas que os outros alunos não poderia se safar.


Que me ajudou?
• Meus amigos me diziam quando alguém estava sendo mau
• Alguns professores me diziam quando alguém era cruel
• Eu tive uma assessora que cuidou de mim - mesmo no colegial.


Eu aprendi a ser meu próprio defensor
• Meus amigos me ajudaram a manifestar-me
• Eles me diziam se alguém estava me usando e eles me diziam para eu enfrentá-los
• Às vezes, eles diziam para os valentões que me provocava para se afastar, só que não tão educado
• alguns alunos mentiram para mim sobre certos significados de palavras para que eu usasse em momento e contexto errado. Eles achavam que era engraçado. Não seria engraçado se eu não fosse o motivo da piada. Meus amigos explicavam os significados das palavras assim que eu não os usaria.


Defendendo a mim mesmo
• Se eu estava confuso ou com raiva, eu consultava com meu orientador/ conselheiro do colégio. Ele me ajudou a entender se eu estava sendo intimidado ou se não era bullying
• Eu confiei nele, porque eu sabia que ele não poderia mentir
• Eu tinha livre acesso para vê-lo sempre que eu quisesse
• Um dos meus treinadores não suportava pessoas sendo perversas a fim de se divertir. Ele me dizia que ele iria manifestar-se dizendo por mim para aquelas crianças maldosas pararem com isso.


Defendendo os outros
• Eu pressionei na Assembléia legislativa do Estado para obter aprovação do projeto de lei contra bullying em Massachusetts
• Eu falo sobre as minhas experiências de ser intimidado (assedio moral) para que outros possam aprender que é possível defender-se
• Eu ingressei em organizações e ações relativas aos direitos do deficiente e assim conhecer outras pessoas como eu
• Eu sou um defensor dos direitos dos deficientes para Mass Advocates for Children


Aprendi a ignorar Algumas delas
• Eu aprendi a me aceitar pelo que sou. Eu tenho pontos fortes e eu tenho dificuldades, mas para mim esta tudo bem.
• Foi difícil eu me aceitar, mas foi o que me fortaleceu
• Ninguém mais poderia me fazer sentir mal sobre eu mesmo


O que há de errado com as intimidações?
• valentões pensam que as pessoas com deficiência não sabe o que estão fazendo para elas. Eles acham que nós não temos sentimentos
• intimidadores se comportam de forma como eles sintam-se melhor sobre si mesmo
• Eles tentam fazer com que as pessoas se sintam inferiores a eles. Eles gostam de fazer as pessoas se sentir miserável.
• Não é patético?


Há leis que protegem os estudantes de intimidações
• Existem leis para todos os alunos, escolas têm inúmeros planos de prevenção de violência desde 2010
• Existem proteções para os alunos com deficiência (Leis de Direitos Civis-504)
• Existem proteções no IEP para os alunos que estão em risco de ser intimidado, porque eles têm autismo ou porque têm problemas sociais relacionados com a sua deficiência.


Proteções em IEP’s?
• Os alunos podem ser ensinados a reconhecer o que é o assédio moral e o que não é bullying
• Os alunos podem aprender quem é, e quem não é amigo
• Os alunos podem ser ensinados a defender-se
• Os alunos podem ser ensinados a denunciar o bullying para professores, pais, para outros alunos e administradores escolares
• Se os alunos relatam o bullying, é contra a lei a revanche contra eles para contar que eles foram intimidados


Como eu sinto agora!
• Era difícil não ser intimidado pelos valentões quando eu estava na escola
• Mas eu olho para onde estou agora, em comparação com as pessoas que me maltratavam
• Minha vida é bem mais feliz do que o que eu vejo a vidas deles
• Eu tenho feito muito mais do que eles
• Eu vejo algumas das pessoas que me maltratavam na minha cidade, e eles não são mais tão   


Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a participação especial:

Arlene Hijara, Ed.D.                                               Juliana Bertolado
Director of Special Education                                 Proprietária da escola de Idiomas Wizard
Everett Public Schools                                            563 Broadway, Everett, MA 02149
Everett, MA 02149-4897                                         (617) 381-0160


Obrigada a presença:
Fernanda Rocha, Edson da Silva, Joseleide Ribeiro, Gloria Pinto, Cristian dos Santos, Cristina Matos, Regina Simões, Elias Ramos, Edson Mendonça, Julio Ramos, Jaqueline Reis, Welington Correia, Sibia Kelia, Vanilde Ferreira.


 




 

 

 

2 de mai. de 2014

Reunião de #41 Sexta-feira, 28 de Março de 2014 (Direitos Básicos na Educação Especial)

Nossa reunião foi muito produtiva. O tema foi: Direitos Básicos na Educação Especial. Apresentação foi conduzida por Rhea Smith ela é Advocate e consultora de leis com experiência de 20 anos na área.

Para mais informações sobre esse tema acesse:
http://odomespecialdesermae.blogspot.com/2013/04/reuniao-de-28-sexta-feira-22-de.html
http://odomespecialdesermae.blogspot.com/2013/11/reuniao-de-36-sexta-feira-25-de-outubro.html

“Essa matéria é um resumo do que aconteceu na reunião, não contém detalhes, explicações, os principais exemplos ou soluções das duvidas.”

Para esse ano precisamos mais de sua ajuda, nosso grupo oferece um trabalho voluntário e sem fins lucrativos. Por isso seja nossa voluntária e nos ajude a continuar ajudando. Obrigada por estarmos juntos!

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães:
Fernanda Rocha, Marcos dos Santos, Edson da Silva, Joseleide Ribeiro, Gloria Pinto, Dayanne Nietto, Cristina Matos, Jaqueline Reis, Vanilde Ferreira.