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31 de jan. de 2014

Reunião de #39 Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2014 (Criança hiperativa, agitada e mal-educada)

Essa reunião foi maravilha. Tema: Comportamento. Esse tema é sempre muito requisitado pelas mães. Aprendemos a maneira adequada de lidar com os comportamentos desafiadores das crianças. Principalmente direcionado as mães de filhos hiperativos. É necessário ter informação sobre as características e sintomas da hiperatividade para evitar a confusão entre esses três conceitos: Criança hiperativa, agitada e mal-educada. Muitos pais ficam em duvidas e evitam corrigir os filhos, pois acreditam que certos comportamentos fazem parte do diagnostico. Ou o que é mais triste punição em excesso a certos comportamentos que na realidade são formas de expressar ou diferentes formas de pedir socorro das limitações de uma criança com esse transtorno.

O que acontece na maioria dos casos é que os pais não percebem as mudanças no comportamento da criança. Poucos se questionam o que aconteceu para deixar o filho tão desobediente e mal-educado, desatento ou hiperativo. São raros os pais que se mostram disponíveis para tentar compreender os problemas pelos quais a criança esta passando, menos ainda procurar a ajuda de um profissional adequado. Aqui nos EUA as escolas podem diagnosticar casos de hiperatividade. Logo, as escolas, professores e terapeutas fazem o trabalho de observação, identificam, diagnosticam e, comunicam aos responsáveis da criança.  Esse transtorno se manifesta na infância, é mais visível quando a criança entra na escola. Porém, a manifestação de agitação, desatenção e impulsividade também são características infantis. Além do mais, pode ser resultado de uma situação vivenciada pela criança, que enfrenta problemas familiares, separação, morte de alguém ou até uma falta de adaptação ao sistema educacional. Portanto, para se considerar os sintomas como de hiperatividade, é necessário que o comportamento seja observado por certo período e anotado todos os comportamentos dessa criança, em várias situações e ambientes. Não é toda agitação e rapidez em fazer as coisas que significa hiperatividade. Quando surge em apenas um ambiente, como exemplo o familiar, é necessário analisar tudo que está propiciando o comportamento. Dependendo do meio-ambiente ou da falta de estrutura familiar, a criança fica mais agitada e se ela já apresenta suspeita de hiperatividade, o transtorno pode se agravar. Não se conhece uma causa que explique a ocorrência da hiperatividade, porém, os fatores genéticos e ambientais são fundamentais.

As principais características do comportamento de uma criança hiperativa no ambiente escolar são; Não param sentadas, esquecem facilmente as coisas, desorganização, parece não escutar, não terminam as atividades e se dispersam facilmente. Falam em excesso, apresentam dificuldades para esperar o outro se pronunciar ou para aguardar e responder algo. O problema da criança hiperativa influencia diretamente na capacidade de aprendizagem. Para aprender é necessário um mínimo de organização e atenção. Atenção ao que é dito e um tempo de elaboração. Além de não prestarem atenção, as hiperativas são rápidas em suas respostas, mas não param para pensar sobre o assunto. O que é diferente de uma criança com raciocínio rápido.

Se você percebeu que sua criança apresenta sintomas de hiperatividade, procure um profissional o mais rápido possível. Os especialistas mais indicados a dar esse diagnostico são neurologista, psicólogo ou psiquiatra.

A diferença entre uma criança mal-educada e uma hiperativa, é que a criança mal-educada não consegue respeitar os limites. No ambiente familiar, observa-se que seus pais têm dificuldade em lhe dar os limites necessários, mas, necessariamente, ela não é agitada, desatenta ou impulsiva. Ela apenas não tem os parâmetros sociais e disciplina. Muitas vezes, seu comportamento é de oposição. Por isso, é necessário um diagnóstico bem detalhado, no qual se observa o ambiente em que o comportamento se manifesta e os demais aspectos que definem a hiperatividade.

Por outro lado há os pais de crianças mal-educadas alegam que seus filhos são hiperativos. A única saída é a informação sobre o que é um transtorno de hiperatividade. A maioria não sabe. Também é necessário mostrar-lhes as diversas situações em que ocorrem comportamentos inadequados de seus filhos, para ajudá-los a refletir sobre o assunto. Para crianças mal-educadas só há uma solução: Atenção da família.

A maioria das crianças agitadas não são hiperativa. É necessário prestar atenção para não rotular. Assim também as crianças hiperativas para não serem negligenciadas. Diante de qualquer dúvida, o melhor é pedir a opinião de um especialista sobre o assunto. Nada de ficar distribuindo diagnósticos errados. Eles só atrapalham e impedem que as crianças recebam o tratamento adequado.

Esse tema terá continuação na próxima palestra no mês fevereiro.

“Essa matéria é um resumo do que aconteceu na reunião, não contém detalhes, explicações, os principais exemplos ou soluções das duvidas.”

Para esse ano precisamos mais de sua ajuda, nosso grupo oferece um trabalho voluntario e sem fins lucrativos. Por isso seja nossa voluntaria e nos ajude a continuar ajudando. Obrigada por estarmos juntos!

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães:
Fernanda Rocha, Neusa Maria da Silva, Jaqueline Reis, Ivanete Almeida, Dayanne Nietto, Raquel Cruz, Vanessa K Volanski, Renata Ramos, Dayana Teixeira, Cleidiana Monteiro, Thais Vitorino, Eliane Souza, Cristina Oliveira, Edson da Silva, Gloria Pinto, Andrea da Silva, Vanilde Ferreira, Dilene Silva e Cristina Matos.

Reunião de #39 Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2014