Infelizmente quem não pode participar não terá outra oportunidade de aprender tudo que aprendemos, alem do contato pessoal que é muito importante. Nesse encontro contamos com a presença de um casal muito especial, uma mãe extraordinária que tem um filho especial com 19 anos de idade. Essa mãe dividiu a sua experiência de vida, suas historias, desafios e superações. Ela deixou o grupo todo sem fôlego, coração batendo acelerado e muita esperança de um futuro de sucesso. Suas palavras simples, motivadoras uma receita pronta dos desafios que vamos enfrentar e suas recomendações. Muito obrigada sua presença e seu depoimento foi muito importante para nos eu gostaria de agradecer publicamente em nome do grupo: O Dom Especial de Ser Mãe, a o casal Margarette e Wellington Sodré. Nem a matéria eu tive o trabalho de escrever, pois eles entregaram o resumo. Desse jeito eu vou ficar mal acostumada.
Um resumo em tópicos das experiências
compartilhadas durante a reunião:
- MAC – Massachusetts Advocates for Children (Agência que presta serviços de advocacia para famílias com crianças com necessidades especiais desenvolve leis e programas que auxiliam na educação especial);
- Buscar diagnóstico o mais cedo possível para intervenção médica, psicológica e educacional;
- Tratar de IEP’s na escola visando goals (as metas) para o progresso da criança;
- Terapias intensivas – quanto mais tempo por dia, melhor;
- Muitas crianças aprendem através de exemplos visuais, práticos e muita repetição;
- As pessoas em contato com a criança devem conhecer e tratar as situações da mesma forma para não confundir a criança;
- Busque rodear-se de pessoas que não julguem a sua criança como “retardada” ou “débil mental”, antes que cooperem com o progresso dela. Procure tratar sua criança como se ela não tivesse um rótulo, mas como se ela fosse “típica” como as demais, não a limite ao rótulo que carrega;
- Procure conhecer bem sua criança, seus maneirismos, reações nas diversas situações, descobrir como ela pensa, se preciso tome notas, a fim de que você possa ajudá-la melhor;
- Veja se há possibilidade de que sua criança tenha um “Aid” na escola para auxiliá-la na sala de aula e demais atividades escolares;
- Procure ver um neurologista a cada 6 meses, de preferência sempre o mesmo, para que possa ter um “neurological report” com recomendações de tratamento para manter o I.E.P. sempre atualizado;
- Busque informar-se o melhor possível para aprender a linguagem do I.E.P. e termos necessários para ser capaz de argumentar junto à escola e conseguir os serviços/programas necessários;
- Não tenha medo de insistir que sua criança faça determinadas coisas ou participe de situações que para ela sejam desconfortáveis, mas que a ajudarão a progredir. Esses exercícios a ajudarão a dessensibilizar e tolerar melhor a inclusão e interação com outras crianças;
- Livro da autora Catherine Maurice: “Let me Hear Your Voice: A Family’s Triumph over Autism”;
- Temple Grandin – portadora de autismo, ativista no segmento, doutora de ciência animal, professora na universidade do estado do Colorado, autora do livro “O Cérebro Autista”, entre outros relacionados à síndrome;
- May Center / Institute – escola para crianças com necessidades especiais;
- Spotlight Program – Summer Camp, etc;
- Ainda que não queiramos, sempre existirá discriminação de uma forma ou outra. O fato de reconhecermos isso já nos ajuda a lidar melhor com isso, pois nos levará a descobrir como tratar das situações quando elas aparecerem. (Esse será o tópico da próxima reunião).
“Essa
matéria é um resumo do nosso encontro, não contém detalhes, explicações, ou
respostas das perguntas feitas na reunião.”
Obrigada a presença:
Fernanda Rocha, Dayana Teixeira, Andiara Oliveira, Dayane Nietto, Edson Mendonça, Eliana Mendonça, Beatriz Mendonça, Renata da Fonceca, Margarette Sodré, Wellington Sodré, Gloria Pinto e Vladimir Rocha.