Foi uma reunião muito produtiva, o tema foi discriminação e troca de experiência, as mães de crianças adultas dividiram suas experiências e como ultrapassaram seus momentos difíceis após suas crianças serem discriminadas, foi uma lição de vida com grande aprendizado.
A discriminação pode aparecer de varias maneiras e em alguns casos de forma explicita e outras mais disfarçadas. O importante e a maneira que lidamos com ela, pois infelizmente ela nunca vai deixar de existir e nossas crianças por terem uma necessidade especial aumenta o risco de sofrer discriminação.
O número de pessoas portadoras de necessidades especiais tem aumentado no mundo inteiro.
Devido à melhoria no atendimento médico e ao avanço das técnicas de tratamento, houve um aumento da qualidade e da expectativa de vida.
Nos países menos desenvolvidos as crianças portadoras de deficiências em muitos casos são excluídas, infelizmente, as mais carentes, e o respeito ao seu direito à sobrevivência não é uma simples e mera evidência. A maioria das crianças e dos jovens com necessidades especiais vive em pobreza extrema. Com frequência, essas crianças sem muita opção são escondidas dentro de suas próprias casas. Em muitos países do hemisfério sul, as pessoas portadoras de deficiências física e mental ainda são vistas como um castigo de Deus. Precisamos da sua ajuda para mudar essas estatísticas.
Países em desenvolvimento como o Brasil, as crianças com deficiência ainda sofrem muita discriminação, mas existem leis que protegem o direito dessas crianças e os pais lutam pela inclusão arrancando as raízes do passado afim de mudar a mentalidade discriminatória.
Para ajudar essas crianças a gozarem de aceitação e integração à sociedade, é necessário fortalecer os alicerces, como apoio e incentivo dessas crianças, bem como o fortalecimento dos pais no que diz respeito à sobrevivência e à sensibilização da mídia.
Preconceito, falta de compaixão e sarcasmo são atitudes que vem agravar ainda mais a vida das pessoas que convivem com deficiência. É muito triste ver que as pessoas ainda não estão preparadas para aceitar e amar o diferente.
Não somos todos iguais, mais isso não significa que a criança com necessidade especial vale menos que a criança típica.
Se você não tem um filho com alguma necessidade especial, faça algo por alguém que tem. Torne isso um habito na educação de seus filhos, ensine-o a respeitar e conviver com a criança com necessidades especial, ser solidário, prestativo e sensato.
Ensinando tais fundamentos tenho certeza que sua criança será um adulto de valor.
“Essa matéria é um resumo do nosso encontro, não contém detalhes, explicações, ou respostas das perguntas feitas na reunião, não publicamos os depoimentos para preservar a confidencialidade do grupo ”
Obrigada a presença:
Fernanda Rocha, Lucas Rocha,Vanilde da Silva, Cristina Matos, Monica Vieira, Dayana Teixeira, Eliane Mendonça, Beatriz Mendonça, Edson Mendonça, Cleidiana Monteiro, Luis Claudio Pereira, Margareth Sodré, Wellington Sodré, Tania Macedo, Cintia Matias, Sara Negrini e Renata Ramos.