Teve inicio a primeira de uma serie de palestras que serão apresentadas mostrando formas de tratamentos. Há diversas formas de tratamentos, com o objetivo de promover o desenvolvimento social e a recuperação das crianças com autismo. A intenção do nosso grupo é explicar para as mães, as formas de tratamentos, a fim de dar opções de escolha para as mães decidirem qual tipo de tratamento se adapta melhor ao seu filho.
Abrimos de forma brilhante, com a presença de Becky Damgaard, ela veio especialmente do Autism Treatment Center of America™ localizado em Sheffield MA, Becky é professora do The Son-Rise Program.
Biografia: Becky Damgaard

Como teve inicio o Son-Rise Program?
No início dos anos 70, o casal Barry e Samahria Kaufman, fundou o Programa Son-Rise, após terem ouvido dos especialistas que não havia esperança de recuperação para seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo e um QI abaixo de 30. Decidiram, então, acreditar na ilimitada capacidade humana para a recuperação e o desenvolvimento, e puseram-se à procura de uma maneira de aproximar-se de Raun (que se encontrava em estado de total isolamento, não interagindo com o mundo a sua volta). Foi a partir da experimentação criativa e amorosa com Raun, cerca de 30 anos atrás, que eles desenvolveram o Programa Son-Rise. Onde milhares de crianças utilizando o Programa Son-Rise têm se desenvolvido muito além das expectativas convencionais, algumas delas têm apresentado total recuperação.
Método e técnicas:
Este programa oferece uma abordagem educacional prática e abrangente para inspirar as crianças com autismo a participarem ativamente em interações, espontâneas e dinâmicas com os pais. O Programa Son-Rise focaliza a criança com autismo. Seu tratamento busca a compreensão profunda da criança, de como ela se comporta, interage e se comunica, assim como de seus interesses. Seria como “ir até o mundo da criança”, buscando fazer a ponte entre o mundo convencional e o mundo desta criança especial. Com esta atitude, o adulto vê a criança como um ser único a ser respeitado, não como alguém que precisa “ser mudado”, e pergunta-se, “como eu posso me relacionar e me comunicar melhor com essa criança?”. Quando a criança sente-se segura e aceita por este adulto, maior é a sua receptividade ao convite para interação que o adulto venha a fazer. Ao notar que a criança esta com comportamento repetitivo ou de isolamento, (caso este comportamento nao promova qualquer risco para a sua integridade física), permitem que o comportamento ocorra, para que a criança possa se acalmar e satisfizer suas necessidades sensoriais. Juntam-se a criança fazendo o que ela faz no momento. Enquanto juntos à criança, permanecem disponíveis para interagir com ela quando ela quiser e puder. Quando ela passa a oferecer “sinais para a interação”, como por exemplo, olhando em nossa direção ou para o que estamos fazendo, olhando em nossos olhos, falando conosco, oferecendo algum contato físico, seu estado de disponibilidade está mudando e ela está agora interessada em nós e em nosso mundo. Aproveitamos esta oportunidade para tentarmos criar oportunidade para interagir conosco em uma atividade que possa ser interessante e divertida para ela. Enquanto a criança participa da atividade ou da brincadeira, inserimos metas educacionais personalizadas que ajudam a criança a aprender brincando.O Programa Son-Rise propõe a implementação de um programa domiciliar dirigido pelos pais, os quais podem contar com o auxílio de um grupo de profissionais e voluntários. As sessões individuais (um-para-um) do programa são realizadas na residência da criança com autismo, em um quarto especialmente preparado com poucas distrações visuais e auditivas, contendo brinquedos e materiais motivadores para a criança. Os pais aprendem a construir, no dia-a-dia, experiências interativas estimulantes que convidem a criança a desenvolver-se socialmente dentro de um programa previamente definido. Ao propor uma abordagem de valorização do relacionamento da criança, o Programa Son-Rise promove oportunidades para que pais, profissionais e crianças construam juntas, novas formas de se comunicarem e de interagirem, em que atividades motivacionais fornecem a base para o aprendizado social, emocional e cognitivo, para a autonomia e para a inclusão social.
Para informações visite o site do Autism Treatment Center of America. http://www.autismtreatmentcenter.org/
Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs e Malu Lopata, elas trabalham prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Obrigada a presença das mães:
Andiara Oliveira, Andrea Silva, Andréia Silveira, Aline Martins, Cristina Matos, Erlane Lima, Juliana Fonseca, Tatiana Souza, Maria Bianchini, Maria Lourdes, Mariângela Sampaio, Patrícia Valentim,Rita Mota, Sara Negrini, Valeria Duarte, Vanilde Ferreira, Virginia Freitas e Fernanda Rocha.
Obrigada a presença das voluntarias:
Arinda Taylor, Márcia Davantel, Samara Amaral, Suelen Amaral, Tânia Angelis
A próxima reunião será:
Quarta-feira 01 de junho de 2011 as 07:00 PM
37 Hawthorn St, Chelsea, MA 02150
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