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14 de nov. de 2012

Reunião de #24: Quinta-feira, 25 de Outubro de 2012

Essa reunião foi maravilhosa. Tema: A história de Mike Mayes 
Sua jornada, esforço, superação e sucesso.
Apresentação foi conduzida pelo próprio Mike e sua mãe Catherine Mayes.
Pela primeira vez na história do nosso grupo pudemos ver através dos olhos de uma pessoa que tem autismo e fez um grande esforço para superar sua condição e o fundamental apoio de sua família em todo esse processo.

Segundo Mike,
Foi diagnosticado com autismo aos 18 meses de idade no Hospital Infantil. Começou a falar apos os 7 anos de idade. O distrito escolar em que ele vivia não acreditava que ele poderia aprender e enviou-o para outra Escola em Marshfield. La ele teve uma assessora maravilhosa, a Sra. Ridge, ela acreditava que ele pudesse aprender e ajudou-o. Com o apoio dela ele passou a sentir-se melhor e a entender o que as pessoas queriam dizer a ele.

Outra coisa que fez uma grande diferença, ensinando-lhe habilidades sociais e deu-lhe confiança, foi quando tinha 4 anos ele foi jogar beisebol no South Shore beisebol. Ele não falava e eu não sabia como fazer as pessoas a prestar atenção nele. As crianças cortavam frente dele nas filas, mas Frank Niles o Presidente do Clube, olhou para ele e ajudou-o a encontrar o seu lugar. Jack Larkin, o treinador estreante prestou atenção em cada criança e fez com que cada uma sentisse-se importante. Mike estava feliz porque alguém acreditou nele. Quando ele estava no segundo ano na Escola Secundária ele tornou-se um treinador no clube. Ele adorava ajudar as crianças a aprender a jogar beisebol. Provavelmente, a maior influência na sua vida, além dos seus pais foi South Shore beisebol. Ele fez o melhor que podia, porque é isso que as pessoas esperam dele.
Na terceira série ele percebeu era diferente, e que falar com outras pessoas era muito difícil para ele. Também notou que algumas pessoas a volta dele julgam que ele não era muito inteligente. Essa situação era muito constrangedora para ele. Com isso ele não queria falar e foi tornando-se cada vez mais tímido. Ele sentia-se muito frustrado. A escola nunca foi fácil. Algumas vezes ele desanimou, sentiu raiva e surtou. Tudo para ele era muito difícil, falar com as pessoas, tentar a aprender na escola e sofrer bullying. Mas com a determinação em provar que as pessoas estavam erradas ele nunca deixou de lutar.
Todas as noites teu pai o ensinava para ajudar-lhe a ter boas notas. Ele estudava muito. Ele diz que na opinião das escolas, os pais de crianças com autismo exigem que elas trabalhem muito duro. Mas ele discorda. E provou que trabalhar duro é necessário para superação e sucesso.
Mike lembra-se de quando estudava no time de futebol do colégio que foi um grande desafio para ele, por sofrer bullying das crianças e treinadores que não acreditavam nele. Mas ele teve a sorte de ter amigos corajosos que se levantaram contra para defendê-lo.
Sua mãe e seu pai ajudaram-lhe a acreditar que ele poderia fazer o tudo o que ele queria.
Andar a cavalo, jogar beisebol e ser um escoteiro ajudou-o muito, com isso ele entendeu que pertencia a um grupo especial de crianças.
Hoje ele esta no ultimo ano na Faculdade de Mitchell. Trabalhou como estagiário na Fundação Flutie, e no verão como treinador na South Shore Beisebol Clube para 5, 6 e 7 anos de idade. A Faculdade foi surpreendentemente é mais fácil do que foi colegial. Ele estuda Coordenação Esportiva. Ninguém mais faz bullying com ele. Se eles fizerem isso, Mike diz para eles recuar e eles recuam. Também sua altura e seu porte favorecem sua atitude.
Freqüentou a grupos sociais no Centro Ely com Pam e Gordon Martins Amy. Onde aprendeu habilidades sociais e como ler a linguagem corporal e como observar o comportamento de outras pessoas.
Mike fez parte do Primeiro Conselho de Juventude Estadual do Governador Patrick Deval em Massachusetts. Ele ajudou na elaboração de leis do projeto anti-bullying. Seu apoio foi fundamental aos senadores e representantes para entender o que é bullying e como é para os alunos com deficiência a fim de votar a favor sobre leis conta-bullyning. Participar desse projeto também foi fundamental para fortalecer a tua auto-estima, La ele descobriu o sentido da amizade, aprendeu a confiar nas pessoas e não sentiu se julgado, por ter autismo, e sim respeitado por quem ele é. A maior parte das pessoas que participaram do Conselho da Juventude teve algum problema que tiveram que superar.
Na época que ele estava na escola era muito difícil. As pessoas às vezes fingiam serem amigos a fim de tirar vantagens, mas isso não acontece mais. Mike é muito esperto e consegue entender as pessoas. Percebe quando alguém é teu amigo, quando esta tentando usar-lhe ou sendo desprezível. Por ter amigos de verdade ele pode fazer essa distinção.

Mike gostaria de fazer a diferença, especialmente na vida de pessoas que têm de deficiências de aprendizagem. Ajudando-os acreditar que eles podem fazer a diferença, e provar que todos os julgam estavam errados.
Gosta de ser independente, dirigir seu próprio carro, estar com meus amigos da faculdade, e estar com tua linda namorada, Tammi.
Para o futuro Mike espera que apos sua graduação ele consiga um emprego onde ele possa ajudar as pessoas com deficiência a encontrarem seus pontos fortes.

Outro ponto muito importante no depoimento de Mike foi quando ele falou sobre a importância da Inclusão. Ele disse:
“Não vai ser nada fácil, seus filhos e filhas vão passar por períodos difíceis, mas na opinião dele a criança precisa ir para a escola pública, isso irá torná-lo mais forte, essa experiência vai ensiná-lo a como aprender a se defender. Apenas certifique se de que ela tem o apoio correto e necessário.
Foi muito difícil quando ele era mais jovem, mas agora há leis que protegem a criança contra Bullying.”
Com o apoio da assessora, a Sra. Ridge, Mike passou a entender as crianças. Ela ensinou a ele perceber quando uma criança estava sendo malvada. As crianças eram sorrateiras, elas esperavam a oportunidade dele estar sozinho para intimidá-lo.
Jason e Mike eram alvos. Jason tem Asperger e Mike autismo.
O que foi positivo?
Ter amigos, jogar baisebal e ser escoteiro. Sua mãe foi uma das líderes de escoteiros, e seu pai era um dos treinadores de beisebol. Os pais de Mike trabalharam muito para me ajudá-lo a integra-se e fazer parte da escola e da comunidade
O que foi negativo?
Foi devastador ver o melhor amigo Zack mudar-se para Florida.
Sentir-se diferente!
Conhecer pessoas que o subestimou

O que foi importante?
O diagnóstico precoce
Serviços intensivos de intervenção
Programação escolar com pessoas que sabiam o que fazer
Persistência e bons profissionais para apoiar
Pessoas respeitando Mike por seus pontos fortes
Educando as escolas, fazer parte do PAC.
Esportes, atividades onde Mike poderia participar interagindo com os colegas
Conselho da Juventude

Segundo tua mãe Catherine Mayes:
A coisa mais importante na opinião de Catherine é para nós mães acreditarmos em nossa criança e ajudar a provar para o mundo o potencial dela, esse é nosso trabalho mostrar ao resto do mundo o que nossa criança pode fazer e não por foco no que ele não é capaz de fazer
O que fez a diferença foi o diagnostico precoce. Uma amiga do trabalho era casada com um pediatra do desenvolvimento do Hospital Infantil, e em uma semana, Mike teve sua avaliação, e com apenas18 meses de idade teve o diagnóstico de Autismo. O grande diferencial foi que Catherine deu atenção ao conselho de uma corajosa amiga que pediu para levar Mike para ser avaliado. Após receber o diagnostico ela sentiu-se aliviada, e imediatamente começou a pedir informações a todos os médicos que ela conhecia a fim de obter respostas. Ela estava obcecada. Catherine afirma que eles tiveram muita sorte. Isso foi a mais de 20 anos atrás.  Ela passou por todas as fases que todas nós passamos. Culpa, medo e busca de informações para ajudar o desenvolvimento de Mike.
Também teve momentos de duvidas muito semelhantes aos nossos.
Será que um dia ele vai falar?  Ele vai ter amigos? Será que ele vai se casar?
Os médicos disseram que não sabiam. Essa resposta foi devastadora na opinião dela.
Mike estava recebendo os serviços de intervenção precoce, onde tinha Terapia Física, Terapia Ocupacional, fonodialoga e seus pais tiveram um consultor educacional por 19 meses.
Junto com alguns pais da intervenção precoce começaram um grupo de apoio aos pais, e com isso compartilhavam informações e contatos, ainda são amigos. Participou de treinamentos na Federação com estudos de formação, workshops, conferências. Informação foi fundamental.
O Programa de Educação Especial da Cidade parecia terrível, então, Mike foi para o programa, Colaborativa intensiva, utilizando tentativas discretas. ABA. Ela Sabia que precisava ter programa intensivo com pessoal especializado e treinado para Mike fazer progressos
Ela pressionou a escola para que ele participasse da integração em classes do ensino regular, com apoio correto de um assessor 1 a 1 muito experiente e dedicado a colaborar para Mike alcançar o currículo.
Na primeira serie Mike foi totalmente incluído em sala de aula regular de ensino fundamental, com a colaboração do programa de autismo.
A família de Mike sempre foi muito presente ativa na escola e na comunidade. Catherine mudou seu trabalho e diminuiu a carga horária a fim de dedicar mais tempo ao seu filho. Hoje ela é uma das
Advocates do MAC e ajuda a outras famílias com crianças com deficiência.

Você pode entrar em contato com Catherine, acessando o site:
http://www.massadvocates.org/
Massachusetts Advocates for Children
25 Kingston Street, 2 andar
Boston, MA 02111

Fone: 617-357-8431
Helpline: 617-357-8431 ext. 224

Email: info@massadvocates.org
Fax: 617-357-8438

Catherine Mayes
Advocate x241
Autism Center
Agradecimento especial:
A Mike e Catherine Mayes. Muitíssimo obrigado. Foi uma honra ao nosso grupo de mães receberem pessoas tão especiais com vocês.
 
Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.
 
Obrigada a presença das mães:
Cristina Oliveira, Dayane Nietto, Dayanna Teixeira, Fernanda Rocha, Monica da Silva Vieira, Raquel Cruz, Rita Mota, Sara Negrini, Vanilde Ferreira, (pai:Carlos Antonio).
A próxima reunião será: Quinta-feira: 29 / Novembro / 2012, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square
 



8 de out. de 2012

Reunião de #23: Quinta-feira, 27 de Setembro de 2012

Essa reunião foi fantástica. O tema: Culpa / Aceitação.  Apresentação foi conduzida pela Psicóloga Ana Henrichs. As mães tiveram a oportunidade ter uma excelente terapia, desabafar, e reencontrar as forças.
Existem dentro de nós mães vários sentimentos misturados, confusão nos pensamentos e muitas perguntas que buscamos respostas.
®    Será que eu estou sendo uma boa mãe?
®    Será que eu fiz o suficiente para minha criança?
®    Será que eu estou fazendo o correto?
®    Será que essa terapia é adequada para minha criança?
®    Será que eu estou dando toda atenção que ela necessita?
®    A escola pede para eu dar medicamento a minha criança, mas se eu recusar eu estou prejudicando o desenvolvimento/ auto-estima dela?
Duvidas faz parte do nosso dia-a-dia, mas essas cobranças geram um sentimento negativo de culpabilidade. Outro fato importante é da nossa cultura onde a mulher é muito cobrada. Há a expectativa de que ela poderia dar conta tranquilamente da casa, trabalho e filhos, o que é impossível, mas mesmo assim ela se sente culpada por não conseguir. Toda mulher tem uma “capa de mulher maravilha” guardada no armário. Ela acha que deveria atender a todos, suprir a todos. Toda mulher tem uma super mãe dentro de si.
Você já deve estar cansada de ouvir de pessoas próximas, amigos, parentes, ou desconhecidos dizerem que sua criança parece que não tem nada, ou que você esta exagerando, que os médicos estão pondo coisas na sua cabeça. Certos comentários precisam ser ignorados por não ter nenhuma base de conhecimento ou não tem nada de positivo neles.
Que fique bem claro que o autismo é um transtorno neurobiológico complexo, que prejudica a capacidade de uma pessoa a se comunicar, desenvolver relações sociais, e é muitas vezes acompanhada de extremos desafios comportamentais. Não há no autismo nenhuma relação com aparência física, pois é um transtorno que atinge a comunicação, socialização e comportamento.
Mas por outro lado existem algumas pessoas que também fazem comentários negativos sobre comportamento de sua criança. Existem também aqueles que costumam rotular ou se atrevem a determinar o que será da vida da sua criança. Ninguém pode ter o conhecimento para definir o futuro de outra pessoa. Ou mesmo criticar as atitudes ou os movimentos estereotipados que são característicos do autismo. Alguns comportamentos são sensoriais, quer dizer o corpo dela necessita daquilo para adquirir o equilíbrio.
Estes comentários inapropriados são prejudiciais tanto para a mãe quanto a criança, se ela for condicionada a achar que ela é bagunceira, inquieta, lerda, teimosa, etc. Esses pensamentos vão condicioná-las a achar que realmente elas são esses adjetivos pejorativos. Agravando mais o problema e baixando a auto-estima da criança.
É necessário muito cuidado, pois esse é um ponto muito serio e delicado. Temos que ser o apoio, e amparo para nossas crianças sempre motivando-las com atitudes otimistas para que elas não se deixem por vencer.
A função do grupo é fortalecer as mães, porque nós não podemos nos anular, devido à opinião das pessoas. Mas para isso temos que estar muito seguras de que estamos fazendo o melhor e que ninguém mais do que você sabe o que é melhor para sua criança.  
Nenhuma pessoa tem a condição de determinar ou de dizer o que sua criança poderá fazer ou ser no futuro. Muitas vezes dentro da nossa própria família são gerados vários conflitos, pois as pessoas têm maneiras diferentes de encarar a deficiência da sua criança. E todos passam de forma diferente por esses cinco estágios emocionais.
  1. Negação (não acreditam que a criança tem uma deficiência)
  2. Raiva (porque comigo?)
  3. Barganha (busca de conhecimento)
  4. Depressão (culpa- o que eu fiz de errado?)
  5. Aceitação (paz interior/mudança)
Culpa: vem sempre de acompanhada de um sentimento de insegurança e incompetência. Sendo assim sentimos culpa de que às vezes não fizemos o suficiente.
Ex: “O filho não está bem na escola. Eu deveria passar mais tempo estudando com ele”.
O julgamento das pessoas também é muito doloroso, é o principal componente para nossa dor é a culpa.
Pensamentos do tipo: “Será que eu falhei?”. “O que eu poderia ter feito?”. “Onde errei?”. São todos pensamentos de indicam fortes culpa.
O sentimento de culpa paralisa, traz medo, incerteza e faz com que a gente sinta que:
“Faça o que fizer nunca será suficiente”.
É muito importante não alimentar sentimentos de culpa, pois podem leva-nos a uma depressão.

Aceitação: Traz uma paz interior e proporciona a mudança, permite que você faça tudo o que está ao seu alcance para mudar a situação.
Aceitação não é conformismo: São dois sentimentos que parecem semelhantes, mas não são, existe uma enorme diferença entre eles.
Conformismo mantém as pessoas conformadas, insatisfeitas e estagnadas em situações que poderiam ser modificadas para melhor.
Existe uma grande diferença entre ter um sentimento de aceitação e ser uma pessoa conformada que cruza os braços e que não faz nada para mudar.
A aceitação é baseada num sentimento de confiança e numa sabedoria interior. Já o conformismo é baseado em sentimentos ligados a baixa auto-estima, sentimentos de não ser capaz ou de não merecer algo melhor.
Normalmente as pessoas confundem o sentido desses dois sentimentos:
“Eu não posso aceitar essa situação porque senão, não farei nada para mudar.”
Quando não aceitamos as coisas como elas são na realidade, criamos um conflito interior que gera tensão e sofrimento. Todos nos sabemos que lutar contra a realidade é inútil.
Quando você não aceita a mudança, a sua vida torna-se dolorosa e provoca-lhe sofrimento. Você necessita fortalecer a sua auto-estima e aprender a dizer não e impor os seus limites.
Sendo assim, mesmo que alguém seja desagradável contigo, você não precisará sentir raiva para tomas atitudes. Você irá agir com tranqüilidade, quer seja afastando-se da pessoa, ou dizendo um não, eu não concordo com sua opinião.
Já o conformismo pode disfarçar se de aceitação, mas é algo bem diferente, pois é baseado também em sentimentos negativos.
A aceitação permite-nos viver em paz e mudar o que pode ser mudado.
Aceitar é sinônimo de liberar o peso, e liberta-nos.

Obrigada ao apoio profissional:                                                                                                      
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.
Obrigada a presença das mães:
Cristina Oliveira, Fernanda Rocha, Gloria Pinto, Monica Vieira, Perla Moraes, Raquel Cruz, Renata Silvano, Rita Mota, Sara Negrini, Vanilde Ferreira.
A próxima reunião será: Quinta-feira: 25 /Outubro / 2012, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square
 

25 de set. de 2012

Reunião de #22: Quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Essa reunião foi novamente muito produtiva. Encerramos o tema: Comportamento. Apresentação foi conduzida pela Psicóloga Ana Henrichs.
Segundo Ana: Após essa apresentação ficou bem claro como identificar o que é comportamento.
Muitas vezes, quando pais procuram um Psicólogo eles dizem: Meu filho é muito levado. E importante lembrar que Levado não é comportamento. O que ele faz para ser levado? Ele corre todo o tempo, ele bate nas pessoas? Correr e bater são comportamentos. É necessário achar as características especificas para definir um comportamento. Somente após você dar dados específicos o Psicólogo será capaz de elaborar um plano comportamental para ajudar sua criança.

Todo e qualquer comportamento acontece por 3 motivos:

  • Chamar atenção
  • Escapar ou evitar uma situação indesejada
  • Obter algo ou alguma coisa
Antes de combater um comportamento indesejado é necessário analisar se realmente ele é problemático para sua criança. Se ele causa algum dano para sua criança.

  • O comportamento pode potencialmente machucar o indivíduo ou outros?
  • Ele interfere com a aprendizagem do indivíduo ou com a de seus colegas?
  • Ele interfere na qualidade de vida diária?
O comportamento tem função comunicativa, então cabe aos pais (que passam a maior parte do tempo com a criança) analisar para descobrir o que aquele comportamento esta querendo dizer?

 A, B, C do comportamento
Só podemos mudar um comportamento se a gente mudar o antecedente e/ ou a conseqüência:

A = Antecedente (o que aconteceu antes do comportamento)
B = Behavior (comportamento) (o que causou o comportamento)
C = Conseqüências (qual foi à conseqüência apos o comportamento)

A que função o comportamento satisfaz?
Ex: aliviar dor, sentir bem, ter atenção, ter amor dos pais, fugirem da responsabilidade, etc.

Condicionamento Clássico
Um bom exemplo seria a criança na escola: Ela tem dois professores, um que ela gosta e um que ela não gosta. O que isso gera. Ela vai gostar da matéria do professor preferido e não vai gostar da matéria do professor indesejado.

 Condicionamento Operante

 
  • E um processo onde damos respostas de forma a obter um beneficio ou a evitar algo desagradável.          
  • Enfatiza a conseqüência.
 
 
 
 
Apresenta
Remove
+
Reforço Positivo
Introduzir alguma coisa agradável
Castigo
Retirar alguma coisa agradável
-
Castigo
Introduzir alguma coisa desagradável
Reforço Negativo
Retirar alguma coisa desagradável

 São 4 possibilidades: São duas palavras chaves e dois sinais + -

  • Apresenta uma coisa positivo / Remove uma coisa positiva
  • Apresenta uma coisa negativa / Remove uma coisa negativa
 Exemplo de cada uma:
Reforço positivo:
Apresenta algo positivo, ex: Os Estados Unidos trabalham muito com o reforço positivo. Principalmente nas escolas. É o famoso “GOOD JOB” tudo que a criança faz de positivo é falado “good job”.

Retira uma coisa desagradável, ex: Você esta caminhando segurando as mãos da sua criança, e ela esta pedindo para você soltar. Então você diz: - Só vou soltar se você se comportar. O que significa isso: Você retira o segurar as mãos que estava causando uma situação desagradável para essa criança.

Reforço negativo:
Culturalmente nós brasileiros crescemos e aprendemos a só utilizar o reforço negativo.
Quando você retira uma coisa agradável “castigo”: sem TV, sem game, não vai sair à noite, etc.
Quando você introduz uma coisa desagradável, “castigo”. Você pode introduzir uma tarefa desagradável para a sua criança como, por exemplo, arrumar o quarto, lavar a louca, etc. Aqui também entra um tópico muito polemico, mas que tema que ser considerado devido à cultura brasileira que e o “castigo físico”.
Aos pais brasileiros que moram nos EUA é necessário um esforço muito grande para quebrar o ciclo do reforço negativo.  Se isso não acontecer gera uma confusão para a criança. Pois enquanto ela esta na escola ela aprende o reforço positivo, e quando volta para casa recebe o reforço negativo. Os pais com sabedoria navegam muito bem nas 2 vertentes: Reforço positivo e negativo ao mesmo tempo para alcançar seu objetivo.

Duas coisas muito importantes são:
Aprendendo a trabalhar com esse quadro você esta apta para mudar qualquer comportamento. Esse quadro funciona muito bem com qualquer criança e com qualquer diagnostico. O que varia é o grau de comprometimento da criança e a atitude dos pais.

Só é possível mudar um comportamento com:
  • Consistência
  • Persistência
É natural e esperado que os pais não consigam ter consistência e persistência, então o trabalho do psicólogo e ajudar esses pais a adquirir novamente o controle da situação.

O ideal é você aplicar o reforço positivo nos comportamentos que você deseja que permaneçam. E aplicar reforço negativo, nos comportamentos que você deseja que desapareçam, ou seja, no castigo você esta ensinando a não fazer enquanto no reforço você esta ensinando a manter aquele comportamento. Então se quero acabar com um comportamento uso do castigo. E se quero manter um comportamento uso do reforço positivo e negativo.

Algumas coisas importantes quando se aplica um reforço ou castigo são:
  • O reforço e o castigo devem ser dados imediatamente.
  • Deve-se explicar qual e o comportamento a ser reforçado ou punido e qual a conseqüência.
  • O Reforço e o Castigo não devem ser fracos nem fortes, mas sim o suficiente.  
Uma forma simples de lembrar como utilizar o quadro e assim:
  • Comportamento que você quer ver mais: Elogia/Reforça
  • Comportamento que você quer que pare: Castigo/Time Out
Dicas para aplicar time out
  • Time Out é um momento sem blábláblá, o que significa ação em silêncio. Na hora do time out não e hora de ficar falando e desabafando com seu filho (a). E hora de agir. Depois do time out e que você explora com a criança o porquê ela ficou de time out e qual o comportamento que você quer ver da próxima vez.
  • Time Out deve ser aplicado imediatamente. Se muito tempo se passar entre o comportamento que você quer acabar e a aplicação do time out, esse passa a não ter não aplicar porque vai ser tempo/esforço perdido.
Ate agora foi falado sobre comportamentos que já existem e se e uns comportamentos que ainda não existe, então estamos falando em criar/modelar um novo comportamento.

Modelar um comportamento novo não tem como reforçar porque ainda não existe, então…
  • Comece com algo bem próximo e reforce a medida que a criança for fazendo progresso
  • Saiba qual o comportamento que deseja modelar porque assim fica mais fácil de criar uma escala de evolução para se reforçar.
  • Defina os passos que vão ser reforçados e nunca se esqueça do que já foi dito anteriormente. Muita persistência e consistência.
Um exemplo simples e criança andar. Assim que o baby consegue ficar de quadro os pais fazem a maior festa começam a colocar os brinquedos favoritos na frente do baby assim ele começa a engatinhar. Depois ela começa a ficar em pe segurando nos moveis e a maior festa acontece de novo, ate que o baby consegue ficar em pe mais ainda não anda sozinho. O que os pais fazem? A mãe geralmente fica na frente chamando pela criança ate que ela da uns passinhos e muita festa, beijos, abraços, foto, vídeo, ligação para a vovó, etc. Isso é exemplo de reforço em cada etapa e muita persistência e consistência.
Esse conteúdo foi do tirado do material de Ana Beatriz Henrichs, LMHC
ABC do Comportamento. Corrigido e aprovado por Ana Henrichs.

Obrigada ao apoio profissional:                                                                                   
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães: Cristina Matos, Fernanda Rocha, Gloria Pinto, Marlene Batista, Monica da Silva Vieira, Raquel Cruz, Renata Silvano, Sara Negrini, Vanilde Ferreira.

A próxima reunião será: Quinta-feira: 27 /setembro / 2012, as 07:00 PM

Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square
 

2 de ago. de 2012

Reunião de #21: Quinta-feira, 26 de julho de 2012

Essa reunião não aconteceu na data prevista, foi adiada para a semana seguinte, por motivo de saúde da palestrante. Foi uma reunião muito produtiva, informal e descontraída. Todas as mães presentes puderam ter a oportunidades de tirar suas duvidas com a Psicóloga. E por cumprir uma das diretrizes do nosso grupo, a confidencialidade, não podemos comentar nenhum exemplo falado na reunião.
O Tema: Comportamento esse tema por ser extenso será divido em duas reuniões. Apresentação foi conduzida pela Psicóloga Ana Henrichs, sempre de forma muito objetiva e com seu jeito descontraído nos deu dicas muito valiosas para algumas questões do comportamento diário de nossas crianças. Quem perdeu a primeira parte poderá participar da segunda parte sem prejuízo nenhum e ainda ter uma pequena síntese do que foi trato na primeira reunião.

"Como é difícil educar os filhos, impondo limites e regras numa sociedade tão liberal e com o acesso do mundo pela internet dentro das nossas casas. Para quem tem filhos especiais o desafio é ainda mais difícil. Como saber separar o que é do diagnostico e o que é típico da idade. O segredo é educar com amor respeitando as limitações de cada criança. Buscando sempre ajuda de um profissional."
Para as mães de filhos especiais é necessário ter em mente uma questão bem clara:
O que esperamos para nossos filhos?
Porque a maneira que você enxerga seu filho, será a maneira que o mundo ira enxergar-lo. Se você quer que as pessoas tratem seu filho de maneira natural, comece de você a educá-lo de maneira natural. Sem nenhum privilegio, ou sem dar desculpas para alguns comportamentos inadequados. Pois o mundo não é somente feito de pessoas especiais e precisamos prepara nossas crianças para viver em sociedade, e que nesse convívio existem algumas regras que precisam ser seguidas.
Exemplo mais comum que os pais dão para alguns comportamentos dos filhos:
Se sua criança esta tendo birras ou comportamento inadequados, não dê desculpas!!! Ah! Ela esta com sono, ou esta cansada, não dormiu direito, esta com fome. Todas essas frases nos ajudam a adiar um problema que mais cedo ou mais tarde teremos que resolver. Procure ajuda do nosso grupo de mães, com isso você terá o apoio profissional da nossa psicóloga e recebera ajuda de como acessar a serviços e treinamentos que irão ajudar você a resolver questões diárias.
Para fazer uma analise do comportamento de uma criança com autismo deve ser feita de maneira individualizada e voltada para a história de vida de cada criança. Somente após essa avaliação pode se observar em que contextos a criança apresenta certos comportamentos. A partir deste conhecimento temos base para ensinar e reduzir os comportamentos inadequados que acabam apresentando pela ausência de outros comportamentos adequados aceitos socialmente. Comportamentos apropriados ajudam as crianças na adaptação e inserção social.
Não há limite no aprendizado de uma criança ou em seu diagnóstico, o autismo é um transtorno de origem genética que causa dificuldades e atrasos no desenvolvimento verbal e social.  O profissional a atender essa criança necessita apresentar métodos de ensino especiais, desenvolvidos para o perfil e adequados às dificuldades da criança.
Então, quando a criança não consegue aprender não é porque ela é incapaz, e sim porque há falhas nos métodos e nos procedimentos aplicados, que devem ser revistos até que se alcance as metas do aprendizado.
A intervenção do comportamento nas crianças: 
  • Redução ou extinção de comportamentos inadequados.
  • Ensino de comportamentos adequados. Reforço do comportamento positivo.
Redução ou extinção de comportamentos inadequados:
Os comportamentos inadequados são prejudiciais para a adaptação da criança ao meio social e para sua qualidade de vida. Para diminuir esses comportamentos inadequados o analista do comportamento deve orientar, treinar familiares e profissionais que atuam com a criança a também mudarem certas conseqüências que servem como reforço positivo a comportamentos inadequados.
Exemplo: No momento em que a criança se machuca propositalmente, faz birras para ganhar atenção da mãe, ou obter o acesso a algo de seu interesse. Imediatamente a mãe pega a criança no colo para evitar que ela se machuque. O ato da mãe de carregar a criança passa a ser estímulo de reforço positivo a um comportamento inadequado. 
Se eu quero eliminar comportamentos inadequados mantidos por atenção, uma das coisas a se fazer é aumentar a atenção a comportamentos adequados com abraços, beijos e elogios de hora em hora.
A cultura brasileira tem por forma tradicional para enfraquecer ou extinguir comportamentos inadequados, a utilização da punição “bater, broncas, castigos, etc.” Mas esta não é a melhor alternativa, a punição reduz temporariamente esse comportamento.
A punição gera efeitos prejudiciais e indesejados como medo, insegurança ou fuga para evitar fazer algo. Este tipo de atitude pode eliminar um comportamento inadequado, mas não ensina o que a criança deve fazer para obter o que deseja. Outro ponto negativo, é que as crianças imitam os comportamentos dos adultos e, se observarem agressão, vão imitar agressão também. A criança que apanha aprende a bater no amiguinho.
É por todos estes efeitos negativos da punição que optamos por não utilizá-la. Buscamos, então, reduzir a freqüência de comportamentos inadequados até eliminá-los.

Ensino de comportamentos adequados. Reforço do comportamento positivo.
Por exemplo: Se uma criança faz birras com a função de comunicação. Ela esta com fome e não falar ou não sabe como ter acesso a objetos, atividades ou alimentos do interesse. Não podemos simplesmente extinguir um comportamento de uma criança, sem ensinarmos outro comportamento mais apropriado. Temos que ensinar para ela um comportamento adequado que possa gerar acesso a itens de interesse e que vai se tornar a nova comunicação desta criança. Podemos ensinar uma forma de comunicação efetiva com alternativas visuais através de fotos, figuras ou por sinais, o importante é que a criança seja compreendida. Com isso são instalados e fortalecidos com estímulos de reforço positivo (prêmios, doces, adesivos, aplausos, etc.) comportamentos adequados aumentando em freqüência e substituindo os inadequados.

Obrigada ao apoio profissional:                                                                                  
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.
Obrigada a presença das mães: Andiara Oliveira, Arinda Taylor, Cristina Oliveira, Fernanda Rocha, Marlei Bassegio, Marlene Batista, Monica da Silva Vieira, Renata Silvano, Sara Negrini, Vanilde Ferreira.
A próxima reunião será: Quinta-feira: 31 /agosto / 2012, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square




 

 

30 de jun. de 2012

Reunião de #20: Quinta-feira, 28 de junho de 2012

Essa reunião foi ótima, o grupo ganhou a presença de 3 novas mães. O Tema: Continuação sobre Terapia da fala. Apresentação foi conduzida pela terapeuta   Perla Moraes, que ensinou de uma forma muito simples e divertida as diferenças entre fala e linguagem. Perla ensinou técnicas, dicas, exercícios, e brincadeiras que ajuda no desenvolvimento da criança.                                                                                        
Fala, Linguagem e Desenvolvimento:
“Seu filho esta com 2 anos e ainda não fala, só diz algumas palavras. Em comparação com seus amiguinhos, você acha que ele está atrasado. Esperando que ele se desenvolva, você adia a procura de um profissional especializado”.
Esta atitude é comum entre os pais de crianças que demoram em começar a falar. A menos que sejam observadas dificuldades em outras áreas do desenvolvimento, os pais às vezes hesitam em buscar ajuda.

Não Espere para Avaliar
Nas consultas de rotinas de 12 a 18 meses fale com o pediatra a sua preocupação e suspeitas de atraso nas habilidades de comunicação. Os pais devem também procurar ajuda se seu filho de qualquer idade não responde a sons. Uma avaliação precoce é importante, para evitar futuros problemas de linguagem.
Há uma diferença entre fala e linguagem.
A fala se refere basicamente à forma de articular sons nas palavras. A linguagem significa expressar e receber informações. É compreender e ser compreendido através da comunicação. Seja verbal, ou não-verbal através de fotos/ figuras. Uma criança com problemas de linguagem pode estar apta a pronunciar bem as palavras, mas, ser incapaz de colocar mais de duas palavras juntas. Inversamente, a fala de outra criança pode ser difícil de ser compreendida, mas ela usa palavras e frases para expressar suas idéias.
Etapas do Desenvolvimento, Fala e Linguagem da criança de 0 a 12 meses
A criança de 0 a 6 meses de idade;
- Reage aos estímulos ambientais de forma reflexa;
- Reage aos estímulos ambientais alterando o comportamento (sorriso e choro);  
- Reage às vozes altas, ou não amigáveis;
- Volta-se e olha na direção dos novos sons;
- Balbucia pedindo atenção;
- Faz vocalizações generalizadas;
- Observa sua mão;
- Reage ao seu nome.

Com 8 meses, a criança ...
- Acaricia sua própria imagem refletida no espelho;
- Produz quatro ou mais sons diferentes;
- Usa freqüentemente as sílabas ba, da, ka;
- Transfere objetos de uma mão para outra;
- Vocaliza com variação de entonação frente aos diferentes estímulos;
- Tenta imitar sons.

Com 10 meses, a criança ...
- Pode já dizer “mama” e “papa”;
- Grita para chamar atenção;
- Vocaliza enquanto manipula objetos;
- Usa um balbucio que parece linguagem verdadeira;
- Brinca de “esconder-o rosto”;
- Fala uma sílaba ou uma seqüência de sons repetidamente;
- Sorri e vocaliza ao ver sua imagem refletida no espelho.

Como você pode estimular a fala e a linguagem da criança de 0 a 12 meses:
- Reagindo aos sons que ela faz;
- Falando com ela enquanto você estiver cuidando dela;
- Lendo livros coloridos todos os dias;
- Mantendo sua linguagem simples e concreta;
- Mostrando interesse em todos os sons diferentes que ela ouve;
- Ensinando os nomes das coisas do dia a dia e das pessoas familiares;
- Levando a criança em diferentes lugares;
- Brincando de jogos simples como “esconder-o rosto” ;
- Tocando música, e cantando para ela.


Etapas do Desenvolvimento, Fala e Linguagem da criança de 12 a 18 meses
- Reconhece seu nome;
- Entende “não”;
- Compreende ordens simples;
- Imita palavras familiares;
- Acena com a mão (bye);
- Fala 2 ou 3 palavras além de “mamãe” e “papai”;
- Emite “sons” de coisas e animais familiares;
- Dá um brinquedo quando lhe pedem;
- Dá muitas gargalhadas;
- Ouve bem e discrimina vários sons;
- Mostra muito afeto, fazendo barulhos e batendo palmas com o carinho de seus pais;
- Entende verbos que representem ações concretas e relativos a suas próprias necessidades (mais, quer, acabou, dá);

Como você pode estimular a fala e a linguagem da criança de 12 a 18 meses:
- Lendo livros bem ilustrados e coloridos;
- Incentivando-a brincar de jogos de imitação;
- Usando frases curtas;
- Reforçando as palavras novas ditas por ela;   
- Fazendo atividades próprias para sua idade;
- Conversando sobre o que vocês estão fazendo quando estiverem juntos.


Etapas do Desenvolvimento, Fala e Linguagem da criança dos 18 aos 24 meses
- Usa 10 a 20 palavras, incluindo nomes;
- Escuta bem e discrimina vários sons;
- Reconhece retratos de familiares e figuras de objetos conhecidos;
- Aponta ou faz gestos para mostrar alguma coisa ou para expressar seus desejos;
- Traz objetos familiares de um cômodo para outro quando solicitado;
- Obedece ordens simples;   
- Pode cantarolar;
- Identifica 3 partes do corpo, em si e no outro sob nomeação;
- Realiza até 2 ordens simples;
- Usa o próprio nome;
- Responde sim e não
- Começa a fazer frases simples

Como você pode estimular a linguagem da criança de 18 a 24 meses:
- Contando histórias de livros
- Falando de modo, simples e claro
- Proporcionando experiências para estimular a fala e o desenvolvimento da linguagem: passeios, ida ao "shopping", ao playground ou jardim de sua casa, pic nic, tarefas domésticas.
- Conversando sobre lugares novos antes de ir, durante e após ao passeio.
- Olhando-a nos olhos quando estiver falando com ela
- Imitando e identificando sons , tais como cachorro latindo, pássaros cantando, sirenes, portas rangendo, barulho de água
- Descrevendo o que a criança está fazendo, sentindo e ouvindo
- Fazendo com que estas experiências de falar e escutar sejam agradáveis, importantes e divertidas para a criança
- Elogiando a comunicação da criança


Etapas do Desenvolvimento, Fala e linguagem da criança de 2 anos
- Usa o próprio nome
- Relaciona o que fala com situações concretas
- Nomeia mais ou menos 3 partes do corpo ou de uma boneca ou pessoa
- Fala sozinho enquanto brinca
- Combina 2 palavras para exprimir posse
- Mostra com os dedos a idade
- Identifica no mínimo 3 objetos pelo uso
- Reconhece: “grande", "pequeno”, “em cima ”, “embaixo”, e “dentro”.
- Aponta gravura de objeto comum
- Compreende o “onde” respondendo adequadamente
- Combina verbo ou substantivo com “este” e “aqui”, falando 2 palavras
- Combina “é” em frases de 2 elementos
- Usa artigo na fala
- Aplica regra regular de gênero
- Possui vocabulário de 50 a 100 palavras
- Pode relacionar cores primárias e nomear uma cor

Como você pode estimular a linguagem da criança de 2 anos
- Deixando-a ouvir CD ou fitas infantis
- Elogiando sua comunicação
- Descrevendo as atividades que estão fazendo, acrescentando novas palavras
- Utilizando palavras novas em várias situações (ampliação de vocabulário)
- Proporcionando novas experiências: teatrinho, cinema, circo... e comentando sobre elas
- Lendo historinhas


Etapas do Desenvolvimento, Fala e linguagem da criança de 3 anos
- Aponta 3 cores primárias quando nomeadas
- Começa a compreender frases relativas à direções, como: “coloque o cubo (debaixo, em frente, atrás) da cadeira. Porém é difícil entender: “ao lado”
- Executa uma série de 3 ordens relacionadas
- Conhece seu sobrenome e o seu sexo
- Pode falar sobre uma historinha ou relacionar uma idéia ou objeto
- Usa orações empregando 4 a 5 palavras
- Tem um vocabulário de quase 1000 palavras
- Repete sons, palavras, frases e orações
- Pode repetir 2 dígitos e 3 a 4 palavras
- Pode desenhar um círculo e uma linha vertical
- Pode cantar músicas
- É capaz de permanecer em uma atividade por 8 minutos
- Com freqüência faz perguntas sobre um assunto: “Quê?”
- Usa formas possessivas, como: “meu”, “minha”, “teu”, “seu”, “de” junto ao nome

- Usa formas verbais simples e complexas, tais como: “estou jogando”, “vou jogar”.
- Usa termos de negação tais como: “nada”, “nunca”, “ninguém”, “nem”
- Começa a usar orações compostas, unidas por: “e”, “que”, “onde”, “como”
- Expressa verbalmente fadiga (diz que está cansado)
- Combina substantivo mais adjetivo
- Usa: “eu”, “mim”, ao invés do próprio nome
- Memoriza pequenos versos e músicas

Como você pode estimular a fala e a linguagem da criança de 3 anos
- Introduzindo palavras novas no seu vocabulário, enquanto brinca com ela
- Ensinando-lhe relações entre palavras, objetos e idéias
- Ensinando à criança contar histórias, utilizando livros e desenhos
- Permitindo que brinque com outras crianças
- Lendo para ela histórias
- Prestando muita atenção quando ela fala, lembrando que se ela repetir palavras e sons é normal
- Fazendo jogos com rimas


Etapas do Desenvolvimento,  Fala e Linguagem da criança de 4 anos
- Nomeia: pequeno, grande, embaixo, em cima, dentro, fora, pesado, leve, igual, diferente, cores primárias e 3 formas geométricas
- Descreve eventos e personagens de histórias conhecidas
- Segue instruções ainda que não esteja em frente ao objeto
- Pode falar algo imaginário como “suponho que”, “ eu desejo”
- Faz perguntas usando: “Quem?”, “Por que?”, “Como?” e “Quando?”
- Utiliza orações complexas
- Utiliza tempo passado e plural
- Copia uma linha e um círculo
- Tem um vocabulário de quase 1500 palavras
- Mantém-se numa atividade por 11 ou 12 minutos.
- Repete 3 dígitos e sentenças de 5 a 6 palavras
- Executa uma série de 2 ordens simples não relacionadas
- Nomeia seus próprios desenhos
- Segue regras de convívio social
- Reconhece partes do corpo: cabeça, braços, pernas, pés, mãos, cabelo, bumbum, nariz, orelha e boca
- Mantém atenção quando uma historinha é lida para ela
- Diz seu nome completo
- Responde perguntas de ordem temporal, referente a fatos concretos (dia – noite)
- Identifica objetos pelo uso
- Tem fala inteligível

Como você pode estimular a fala e a linguagem da criança de 4 anos
- Ajudando-a a classificar objetos e coisas, explicando qual a razão de pertencerem a uma determinada categoria
- Conversando com ela sobre coisas que ela possa realizar
- Ensinando-a usar o telefone corretamente
- Permitindo que ajude a planejar atividades tais como Natal, aniversário...
- Dando à criança mais responsabilidade na vida diária
- Lendo histórias cada vez maiores
- Permitindo que crie e conte histórias
- Mostrando constantemente seu interesse no desenvolvimento de sua linguagem e pensamento


Etapas do Desenvolvimento, Fala e Linguagem da criança de 5 anos
- Define os objetos pelo uso e pode dizer de que são feitos os objetos
- Conhece relações espaciais como “acima”, “abaixo”, “atrás”, “perto” e “longe”
- Sabe seu endereço.
- Constrói orações utilizando de 5 a 6 palavras
- Identifica dinheiro
- Possui um vocabulário de aproximadamente 2000 palavras
- Usa corretamente os sons da língua
- Conhece antônimos de palavras familiares
- Entende o significado das palavras igual e “diferente”
- Conta dez objetos
- Acompanha a seqüência de uma estória
- Utiliza o tempo presente, passado e futuro dos verbos
- É capaz de permanecer em uma atividade durante mais de 15 minutos
- Pede informações
- Pede ajuda quando encontra dificuldade
- Usa corretamente os pronomes
- É capaz de fazer rimas
- Repete 4 dígitos
- Responde a pergunta “por quê” , dando uma explicação
- Nomeia cores além das primárias
- É capaz de apontar absurdos em uma figura
- Executa uma série de 3 ordens não relacionadas
- Articula corretamente todos os fonemas

Como você pode estimular a fala e a linguagem da criança de 5 anos
- Incentivando-a a usar sua linguagem para expressar sentimentos, idéias, sonhos, desejos, e medos
- Permitindo que ela crie desenhos novos livremente com lápis, giz de cera, canetinha e papel
- Proporcionando oportunidades de aprender canções, rimas ou versos de memória
- Lendo contos, histórias maiores
- Falando com a criança sobre temas variados sem utilizar termos e expressões infantis
- Escutando e prestando atenção quando ela fala, levando em conta que a criança entende mais do que é capaz de verbalizar


Etapas do Desenvolvimento, Fala e Linguagem da criança de 6 anos
- Usa a gramática adequadamente;
- Compreende o significado das frases;
- Nomeia os dias da semana em ordem e conta até 30;
- Conta uma história de 4 a 5 fatos e começa a ter noção de causa/efeito;
- Sabe o dia e mês de seu aniversário, seu sobrenome, endereço e telefone;
- Distingue direita e esquerda;
- Conhece a maioria das palavras opostas e o significado de: “através”, “até”, “em direção a”, “longe”, “desde”;
- Sabe o significado e usa corretamente as palavras: “hoje”, “ontem” e “amanhã”;
- Formula perguntas utilizando: “Como?, Que?, Por que?”.
- Pergunta o significado de palavras novas ou pouco familiares;
- Relata experiências diárias.

Como você pode estimular a fala e a linguagem da criança de 6 anos
- Reservando um tempo de seu dia para conversar;
- Lendo histórias para ela e pedindo que ela reconte;
- Ajudando-a a escrever seu próprio livro de histórias com desenhos e ilustrações;
- Pedindo que represente diferentes personagens de histórias;
- Propondo jogos que envolvam raciocínio;
- Dando tarefas em que seja necessário seguir algumas instruções;
- Deixando-a cozinhar, utilizando livros de receitas infantis, com passos e instruções simples;
- Assistindo com ela programas de televisão e vídeos, pedindo que conte sobre o que viu e o que mais gostou;
- Permitindo que participe de discussões familiares em que possa dar sua opinião;
- Ajudando-a a conhecer e utilizar novas palavras e conceitos.


“SE VOCÊ ACHA QUE SEU FILHO NÃO ESTÁ ACOMPANHANDO ESTA ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM, PROCURE UM FONOAUDIÓLOGO”.

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.
Obrigada a presença das mães:
Cristina Matos, Dayana Teixeira, Fernanda Rocha, Kelly Cianflone, Marlene Batista, Monica da Silva Vieira, Raquel Cruz, Renata Silvano. Perla Moraes, Sibia Nascimento.
A próxima reunião será: Quinta-feira: 26 /julho / 2012, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square.





 

 





31 de mai. de 2012

Reunião de #19: Quinta-feira, 31 de maio de 2012

Foi uma boa reunião, o grupo ganhou a presença de 2 novas mães. O tema estudado foi: Terapia da Fala, conduzido pela terapeuta Elsa Ascenso.
Terapia da Fala:
O Terapeuta da Fala intervém em todas as situações de patologia da fala, de voz e da linguagem oral e escrita, na criança, no adolescente, no adulto e na pessoa idosa. É um profissional a quem compete à prevenção, a avaliação, o tratamento e o estudo cientifico da comunicação humana e das perturbações associadas. A comunicação engloba todas as funções associada à expressão da linguagem oral e escrita, assim como todas as formas apropriadas de comunicação não-verbal.
O ato de falar envolve as estruturas dos aparelhos respiratório e digestivo, além de funções como respiração e deglutição. Quando qualquer um destes fatores é afetado, podem surgir distúrbios da fala, passíveis de correção através de tratamento especializado. As alterações da fala têm causas fisiológicas: respiração bucal, língua, bochechas, dentes e maxilares mal posicionados geram alterações na arcada dentária e problemas de pronúncia das palavras. O uso prolongado de chupeta, sucção de dedo e alimentação pastosa por muito tempo prejudicam a mobilidade e tonicidade dos órgãos. Fatores hereditários, traumas, timidez, e até mesmo o bilingüismo também podem comprometer a comunicação oral da criança.

Qual o papel  da fonoaudióloga junto às crianças com necessidades especiais?
Tem como objetivo propiciar a elas um ambiente favorável ao desenvolvimento lingüístico, comunicativo e social, contribuindo para sua autonomia, formação e dando a ela condições de atuar sociedade. O foco do trabalho varia de acordo com as necessidades da criança, podendo ser dado enfoque aos aspectos relacionados à alimentação quando esta criança não possui controle deste processo, engasga com freqüência, apresenta baba. Pode-se também ser necessário um trabalho com a fala e com a linguagem, que por diversas razões podem apresentar-se mais difíceis devido a questões relacionadas à audição. O envolvimento da família é essencial, a escola e os demais ambientes que esta criança freqüenta precisam todos estar em sintonia, proporcionando-lhe um ambiente favorável ao seu desenvolvimento lingüístico, comunicativo, social e emocional.

A intervenção precoce do fonoaudiólogo é fundamental:
Para dar suporte no desenvolvimento da sua linguagem receptiva e expressiva, oral, gestual e escrita, capacitando a criança para compreender, realizar tarefas e agir sobre o ambiente que a cerca. O profissional deve ter experiência com os aspectos do desenvolvimento “normal infantil” e do desenvolvimento “atípico de crianças com necessidades especiais”. Também deve ser capaz de avaliar e planejar uma terapia específica e individualizada.
Os melhores resultados são conseguidos com o início da terapia na idade 18 meses, quanto mais cedo melhor. O objetivo é conseguir que a criança utilize a comunicação funcional, ou seja, que a criança se faça entendida. Para algumas crianças a comunicação verbal é possível e alcançável. Mas, para outras, a comunicação por sinais ou utilização de figuras/fotos já é muito positiva. É necessária a coleta de dados periódica a fim de medir progresso da criança.


Conselhos aos pais de crianças com atraso na fala:
1.      Aguardar, observar e ouvir tudo o que a criança tem para manifestar: gestos, sons e olhares;
2.      Não atuar de forma direta e controladora, dando oportunidade para a criança manifestar seus desejos, interesses e necessidades;
3.      Criar oportunidades que favoreçam a comunicação e ter paciência para aguardar uma resposta;
4.      Usar linguagem compatível com as possibilidades de compreensão da criança;
5.      Não dar automaticamente as coisas para a criança: aguardar que ela tome iniciativa para solicitar aquilo que ela deseja;
6.      Não exigir muito, ou alem da capacidade dessa criança, assim não cria expectativas, ansiedades, nem motivos de frustrações;
7.      Garantir a proximidade física e o contato face a face: esta facilita a comunicação;
Imitar o que a criança faz é uma forma eficiente de chegar ao seu nível: é como sintonizar na mesma estação em que ela opera;

8.      Dar nome as coisas, objetos e ações isso aumenta a possibilidade de compreensão, assim como gera o uso de palavras novas;

O QUE DEVE SER EVITADO:
1. Tomar a iniciativa da comunicação;
2. Ficar testando a capacidade das crianças com ordens e perguntas;
3. Ficar dirigindo a ação da criança, dizendo como deve agir ou proceder;
4. Interromper o silencio que corresponde ao tempo de espera que deve dar para que a criança tome a iniciativa da comunicação;
5. Ficar falando no lugar da criança;
6. Falar em excesso sem dar tempo para criança responder ao tomar a iniciativa

Dentre as alterações mais comuns, destacamos as seguintes:
Deglutição atípica: É o pressionamento atípico da língua ou interposição anterior ou lateral da língua nos dentes, podendo levar a alterações na pronúncia.

Dislalia: A criança troca letras, fala enrolado. Ocorre também de não se entender nada ou pouca coisa do que ela fala. A dislalia poderá ser um problema sério se persistir além da idade de aquisição normal da fala que é 4 anos, podendo deixar a criança inibida, tímida, causada pelas observações dos amiguinhos. Os pais e professores devem estar atentos, ao período de alfabetização, pois a criança pode transferir as trocas da fala para a leitura e escrita.

Disfluência ou gagueira: A criança, por volta dos 3 a 4 anos apresenta uma gagueira fisiológica. Dependendo de como é vivenciada, passa naturalmente ou se instala e os fatores emocionais e hereditários podem interferir nesse processo. Para estimular a fluência recomenda-se brincar com ritmo, música, teatro, dramatização, poesia, etc. Os pais devem evitar ao máximo corrigir e pressionar a criança, dando atenção especial ao conteúdo da mensagem e não a forma como ela está falando. Não completem as palavras, dando o tempo necessário para que ela termine a frase tranquilamente. Os pais devem evitar comparação e discriminação, ter calma, paciência e reduzir a ansiedade para não transferir ao filho. Atraso na aquisição da fala: Algumas crianças começam a falar muito cedo, já na época do primeiro aniversário e outras que falarão só final do segundo ano de vida. A partir dessa idade, as crianças que apresentam vocabulário restrito, dificuldade em elaborar frases, dificuldade de compreensão, fala ininteligível e uso de gestos podem necessitar de tratamento especializado para estimulação da fala. Dentre as causas do atraso na aquisição da fala, destacamos: - Fatores hereditários e falta de estimulação de modo geral: - Fatores afetivos: abandono, rejeição, superproteção; ambiente familiar - Fatores orgânicos: rubéola, viroses, prematuridade, etc.;

Disfonia infantil: A voz apresenta-se rouca. Crianças que falam alto imitam sons com esforço, choram em excesso, gritam nos parques, jogos e escolas, estão falando de forma incorreta, causando esforço vocal e sendo sérios candidatos a terem nódulos nas pregas vocais. Elas necessitam de orientações sobre como usar a voz (higiene vocal) e buscar uma melhor forma de se comunicar.

Áreas de atuação do terapeuta da fala: Essencialmente em Jardins de Infância e Escolas de Ensino Regular e Especial, Hospitais Gerais e Especializados e Centros de Saúde e de Saúde Mental.

Este tema foi muito complexo e uma só reunião não foi suficiente para esclarecer todas as duvidas. Por isso na próxima reunião teremos a conclusão e, mas esclarecimentos desse assunto com a terapeuta Perla Moraes.

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães:
Aurilene Nascimento, Cristina Oliveira, Fernanda Rocha, Marlei Bassegio, Marlene Batista, Monica da Silva Vieira, Renata Silvano. Perla Moraes, Sara Negrini, Vanilde Ferreira, Virginia Novaes. A participação especial: Maria Cristina Lima que veio de Toronto no Canadá para assistir nossa reunião.

A próxima reunião será: Quinta-feira: 28 /junho / 2012, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square