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22 de mai. de 2013

Reunião de #30 Sexta-feira, 26 de Abril de 2013

Nossa reunião foi um sucesso. Apresentação foi conduzida por Ana Henrichs.
O tema foi: Preciso de ajuda e agora?
Ajuda pode ser definida como uma pessoa assistindo a outra a explorar sentimentos, ganhar conhecimentos desses sentimentos e a fazer mudanças em sua vida.
Para ajudar não precisa ser um psicólogo ou um profissional, pode ser qualquer pessoa, pai, mãe, marido, esposa, amigo ou ate uma criança ajudando aos pais.
Em todos os momentos o nosso grupo procura explorar os sentimentos envolvidos no dia a dia dos participantes. Constantemente perguntamos: Como você se sentiu? Como você reagiu? Como foi pegar o diagnostico para você? Através de suas respostas procuramos te ajudar a identificar como isso te afetou, assim ganhando conhecimento para ajudar a buscar soluções e mudanças na sua vida.
Temos a tendência de querer encontrar uma solução rápida para nossos problemas, mas não é apenas em uma reunião que todos seus problemas serão resolvidos. A solução vira à medida que você participar das reuniões e buscar ajuda.
Através do grupo você vai aprender a buscar ajuda junto a outros profissionais que irão capacitá-lo a estar apta para ajudar sua criança e você. Não existe “profissional, terapeuta ou Advocate” melhor do que você para poder ajudar sua criança.
Não adianta ter os melhores profissionais trabalhando com sua criança, se você não ajudar seu filho e a si próprio. E isso começa buscando ajuda em lugares como o nosso grupo.

Estágios de contemplação:
1. Não preciso de ajuda
2. Preciso mas não quero ajuda
3. Preciso e busco ajuda

Exemplos dos estágios de contemplação:
Muito comum em casos de violência domestica, aonde o agressor só buscar ajuda por que foi obrigado por ordem judicial. Nesses casos muitas vezes a pessoa esta ali, mas não aceita ajuda, pois não reconhece que precisa. O mesmo acontece com dependentes químicos, que dizem que não precisam de ajuda e que vão parar de usar drogas quando decidir que é à hora correta. Algumas pessoas com depressão agem da mesma forma, não acham que estão doentes e sim que estão somente tristes e que em algum momento esse sentimento de tristeza vai passar. Algumas mães quando pegam o diagnostico de seus filhos agem da mesma forma e dizem que não precisam de ajuda, pois conseguem resolver tudo sozinha.
Em nosso grupo lidamos com os três tipos de contemplação, mães que vem porque a amiga insistiu, marido que vem por que a esposa obrigou e diz ele não precisa de ajuda porque é ela quem cuida da criança. E importante reforçar que a família inteira precisa de ajuda!
Não importa qual foi o motivo que trouxe a pessoa a buscar ajuda, o importante é que ela venha. Se você acha que existe alguém na tua casa, ou familiar ou amigo que necessita desse tipo de ajuda, convide essa pessoa, insista para que ela venha e participe das reuniões. E à medida que essa pessoa for participando ela vai recebendo ajuda para alcançar o conhecimento necessário para fazer mudanças e aceitar ajuda. E se você conhece alguém que esta em algum desses estágios, e quer muito que venha a reunião do grupo, você já tentou de tudo sem sucesso, entre em contato com a gente que podemos ligar e convidar essa pessoa para você!
O simples ato de buscar ajuda pode também ser um problema. Há aquele tipo de pessoa que busca ajuda de uma forma desorganizada, por exemplo: sai ligando para todo mundo para obter informação sem nem saber o que esta procurando. Quer fazer todo tipo de avaliação/ tratamento disponível que já se ouviu dizer, e que foi ótimo para outras crianças. Isso não faz sentido, porque o que foi bom para uma criança não necessariamente terá o mesmo resultado satisfatório na outra. E importante lembrar-se disso e tentar se organizar antes e durante a busca por ajuda.

Etapas da ajuda:
1. Exploração/Investigação: (não é o momento de mudança)
®    Encorajar
®    Aceitar/ Não Julgar (qualquer forma de pensamento, expressão e comportamento)
®    Cuidado/Acolher (dar nomes aos sentimentos sem questionar os porquês)

2. Conhecimento: (momento de aplicar a mudança)
®    Ver as coisas de forma alternativa
®    Tomar responsabilidade e controle

Alguns reconhecem que muitos problemas dentro de casa são influenciados por atitudes e posturas dos próprios pais, mas que eles não conseguem mudar diante de certas situações e sentem impotentes e ate perdem o controle. Na realidade a mudança já ocorreu e esses pais estão na fase do conhecimento onde tomaram responsabilidade e estão ao ponto de ter o controle. Você esta no caminho correto e a mudança que você espera esta por vir.

3. Ação: (O que tem que ser mudado)
®    Guiar (Especialista ajuda chegar às conclusões, não vai dar a solução imediata)
®    Tomar decisões (Ter responsabilidade e assumir suas próprias decisões, crias algumas possibilidades ou técnicas para ajudar)
®    Novos comportamentos
®    Auxiliar (avaliar, questionar e voltar)

Esse conteúdo foi do tirado do material de Ana Beatriz Henrichs, LMHC

Obrigada ao apoio profissional:                                                                                    
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Andréia da Silva, Cristina Matos, Cintia Matias, Dayane Nieto, Daniella Dutra, Edson da Silva, Fabiana Silva, Fernanda Rocha, Geórgia Shelton, Gloria Pinto, Joseleide Ribeiro, Monica Vieira, Octavio da Silva, Sergio Fagundes, Sumayta Magwood, Vanilde Ferreira, Vera Lucia Santos, Vanderleia Silva.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 31 /Maio / 2013, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square

 

 

 

 

 

 

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