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31 de dez. de 2013

Reunião de #38 Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013

Foi nossa ultima reunião do ano. Tema: Revisão dos melhores momentos de 2013.  Fazendo uma analise percebemos o quanto esse grupo ajudou muitas famílias. No inicio era somente para mãe, e estudávamos somente o assunto sobre autismo. Hoje o grupo é aberto a qualquer pessoa, e estudamos todas as deficiências, dentre elas estão ADHD (Attention Deficit/Hyperactivity Disorder). Criança com hiperatividade e déficit de atenção.

Tivemos palestras maravilhosas e momentos únicos, tudo isso ocorreu com a sua ajuda e por sua participação. É incrível ver como a união realmente faz a força, porque sozinhas não teríamos chance de ter conseguido aprender e conquistar tantas coisas. Cada mãe desperta uma habilidade, um conhecimento, uma força oculta que ainda não conhecíamos. Muito mais que isso, passamos a sentir um relacionamento afetivo. Quando uma está fraquejando, vem outra com o apoio. Se conseguirmos fazer a diferença na vida de uma criança, estamos caminhando ao rumo de conquistar nosso objetivo.

Devemos dar apoio à mãe de criança deficiente que enfrenta sozinha a ignorância, a crueldade e o preconceito que vem junto com essa deficiência, alem da falta de informação, o apoio é fundamental para melhor compreensão dos fatos. “Não devemos permitir que ela desistisse ou perca as esperanças se achando impotente frente à sua realidade.”

Para o próximo ano precisamos mais de sua ajuda, seja nossa voluntaria e nos ajude a continuar ajudando. Obrigada por estarmos juntos!

“Essa matéria é um resumo do que aconteceu na reunião, não contém detalhes, explicações, os principais exemplos ou soluções das duvidas. Foi uma reunião maravilhosa, conduzida por Rhea Smith e a participação especial de Fernanda Rocha.”

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães:
Cleidiana da Silva, Dayane Nietto, Dayana Teixeira, Fernanda Rocha, Emzinha M de Oliveira, Ivanete Almeida, Jaqueline Reis, Neusa Maria da Silva, Renata Ramos, Vanilde da Silva.


16 de dez. de 2013

Reunião de #37 Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013

Nossa reunião foi muito produtiva. Tema: Suporte e plantão de duvidas. Um grupo de apoio é muito importante, pois nos ajuda a guiar aos caminhos que devemos percorrer. Ensina a gente pensar, a tomar decisões, a defender das nossas crianças com base nas leis. Fundamentados em conhecimentos e somadas às experiências.
Ana nos ensina vários caminhos e nos ajuda a buscar informações e conhecimentos que trazemos dentro de nós.

Um grupo de apoio é muito importante nas relações familiares.

Quando adicionamos um filho ao casamento ocorrem muitas mudanças e mais complicado fica quando esse filho vem com alguma necessidade especial, então é importante saber como tratar as relações familiares os conflitos entres os irmãos, as cobranças do casamento e da sociedade.

Outro aspecto muito importante é estimular o aprendizado e não devemos deixar o trabalho de ensinar somente para escola. É muito essencial que a mãe use todo momento uma oportunidade para estimular o aprendizado. Delegando tarefas, pedindo ajuda e celebrando os progressos. Quem não compareceu nessa reunião perdeu uma grande oportunidade de crescimento, ajuda e plantão de solucionar duvida.

“Essa matéria é um resumo do que aconteceu na reunião, não contém detalhes, explicações, os principais exemplos ou soluções das duvidas. Foi uma reunião maravilhosa, conduzida pela psicóloga Ana Henrichs.

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães:
Dayane Nietto, Dayana Teixeira, Fernanda Rocha, Gloria Pinto, Monica Vieira, Renata Ramos.


20 de nov. de 2013

Reunião de #36 Sexta-feira, 25 de Outubro de 2013

Nossa reunião foi um dos mais importantes temas na educação especial. Tema: Direitos básicos na Educação. Esse tema foi estudado inúmeras vezes em nosso grupo e é um tema que faz parte da nossa pauta anual, (Para ter mais informações acesses as reuniões de números: 10 28 e na atual 36).

“Essa matéria é um resumo do que aconteceu na reunião, não contém detalhes, explicações, os principais exemplos ou soluções das duvidas. Foi uma reunião maravilhosa, conduzida por Rhea Smith.

Você sabia que as escolas são obrigadas a dar uma educação apropriada para sua criança?

Aqui nos USA a educação não é baseada no que a escola pode ou não oferecer, e sim no que a criança necessita. Então, se o seu filho não esta se desenvolvendo na escola e precisa de alguma terapia de apoio (Terapia da fala, terapia física, terapia Ocupacional ou ABA) a escola não pode se recusar a oferecer, pois é contra lei. Mas cabe a nos pais saber o que diz a lei e cobrar isso da escola.

Para você saber sobre os principais direitos do seu filho nas escolas participe das reuniões do nosso grupo.

Se você perdeu esse tema fique atenta para a agenda do ano que vem.

Esse estudo foi retirado do material da Federação para crianças com necessidades especiais.

http://www.fcsn.org

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Camila Santos, Cristina Matos, Cintya Mathias, Dayane Nietto, Dayana Teixeira, Fernanda Rocha, Gislaine da Silva, Jaqueline Reis, Marcele Khobzy, Vanilde Ferreira.


Reunião de #35 Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013

“Essa matéria é um resumo do que aconteceu na reunião, não contém detalhes, explicações, os principais exemplos ou soluções das duvidas. Foi uma reunião maravilhosa” conduzida por Ana Henrichs.

Foi um tema indispensável quando o assunto é dar apoio às crianças com necessidades especiais. Tema: IEP.
Esse tema já foi estudado inúmeras vezes em nosso grupo e é um tema que faz parte da nossa pauta anual, (Para ter mais informações acesses as reuniões de números: 3, 11, 25, 29 e na atual 35).
Esse assunto precisa ser estudado com freqüência, pois à medida que a criança cresce novos desafios aparecem e se a gente não entender sobre leis, não tem como dar o suporte que a criança necessita para ela alcançar o currículo. E a conseqüência é que muitas vezes é sofremos, pois optamos por decisões equivocadas ou decidimos por influencias de pessoas não visam o bem estar da criança.

Saiba como evitar alguns erros e se defender:

Qual seria a sugestão da escola para um problema muito comum que ocorre com algumas crianças?

Ex: Se seu filho não esta fazendo um progresso desejado, a escola aconselha para a criança repetir o ano a fim de evitar que essa situação prejudique a auto-estima da criança.

Qual seria a sua decisão?
O que fazer quando nos vemos dentro de uma situação parecida com a desse exemplo?

O primeiro passo para ajudar a você lidar com problemas do cotidiano seria a sua participação consistente nas reuniões do grupo. Participando das reuniões você estará apta para entender e saber navegar dentro do sistema escolar dando assim a sua criança uma educação de qualidade e mais oportunidades de sucesso.

Lembre-se você que pode contratar a melhor Advocate do Estado mais nenhuma vai defender seu filho melhor do que você. Pois ninguém no mundo conhece melhor que você a sua criança. O objetivo do nosso grupo é levar as famílias à informação por que ela será sua arma.

O que é IEP?
É um Programa de Educação Individualizada, onde uma junta de profissionais do desenvolvimento se reúne para analisar se a criança qualifica para participar desse programa. Após qualificar eles desenvolvem um plano educacional para a criança.

Qual o critério de qualificação?
Se sua criança possui uma ou mais dessas deficiências ela qualifica para participar do programa de educação especial e ter um IEP.
Autismo, Retardamento no desenvolvimento, Intelectual, Sensorial (audição, visão, surdez- cegueira), Neurológica, Emocional, Comunicação, aprendizagem especifica e física.

Se você perdeu esse tema fique atenta para a agenda do ano que vem.

Esse estudo foi retirado do material da Federação para crianças com necessidades especiais.
http://www.fcsn.org

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Cristina Matos, Dayane Nietto, Dicionir da Silva, Edson da Silva, Fernanda Rocha, Gislaine da Silva, Jaqueline Reis, Monica Vieira, Octavio da Silva, Vanderleia da Silva, Vanilde Ferreira.

 

 

31 de ago. de 2013

Reunião de #34 Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013

Nossa reunião foi sobre um tema difícil e que traz muita ansiedade aos pais e alunos. Tema: MCAS. Esta sigla significa: Sistema Compreensivo de Avaliação de Massachusetts, “Massachusetts Comprehensive Assessment System.”
A apresentação foi conduzida por Rhea Smith, demonstrando seu conhecimento em uma forma acessível aos participantes.

O que é o MCAS?
MCAS são testes aplicados aos alunos das escolas publicas em Massachusetts, para medir o progresso dos alunos tendo como base os padrões de educação do estado. Esses testes têm como base as Estruturas Curriculares de Massachusetts, “Massachusetts Curriculum Frameworks,” e são avaliados nas seguintes áreas; Literatura, Língua inglesa, Matemática, Ciências/ Engenharia, Historia e Estudos Sociais.
Tipos de questões do MCAS: Múltipla escolha; Resposta subjetiva; Resposta curta e Redação.

Qual a importância do MCAS?
É muito importante, pois através desses testes pode se medir algo muito valioso que é o aprendizado do aluno. O estado de Massachusetts lançou-se em busca de uma reforma educacional. “Massachusetts Education Reform Act” (MERA). A fim de estabelecer padrões para todos os alunos e avaliar o nível de aprendizado.
- O estado desenvolveu listas de capacidades e conhecimentos denominadas “padrões”, “Standards.” Esses “padrões” são importantes, pois guiam os professores no que devem ensinar e o que os alunos no que devem aprender a cada ano. Os professores desenvolvem ou criam métodos de instrução para ajudar os alunos, seja individual ou em grupo para aprender o currículo.
- Essas avaliações do MCAS são importantes, pois mede o quanto os alunos aprenderam os padrões. Oferecendo aos alunos uma oportunidade para demonstrar o que sabem.
- Os resultados dos testes são usados para orientar os esforços no avanço em busca do aperfeiçoamento das escolas e para identificar as principais necessidades dos alunos e das escolas que necessitam de assistência. O objetivo dessas avaliações é descobrir se as escolas estão ensinando os alunos nas áreas acadêmicas de maior importância. Os testes ajudam a identificar pontos de vulnerabilidades das escolas e quais necessitam de melhorias no seu sistema educacional.
- Aumenta a expectativa para bons resultados e a competição entre as escolas a se manterem com um ensino de qualidade. Com isso é responsabilidade da escola fazer um bom trabalho para os alunos alcancem um progresso positivo nos testes.
- A partir de 1998 alunos com necessidades especiais vem sendo incluídos no MCAS. A lei requer que os alunos com deficiência submetam-se aos testes, assegurando que sejam oferecidas acomodações apropriadas para que o aluno ao realizarem o teste. Da o direito ao aluno a fazer uma avaliação alternativa, “Alternate assessments”.

Qual é a importância dos pais na realização do MCAS? 
- Os pais NÃO podem legalmente recusar que suas crianças façam o MCAS. Alunos que não realizam o MCAS perdem o direito em receber seu diploma. Se seu filho tem alguma deficiência, os pais têm papel fundamental na realização desses testes, entre em contato com a escola de seu filho para decidir como seu filho poderá participar. Um aluno com deficiência tem direito a receber acomodações apropriadas para executar as avaliações, podem receber uma avaliação alternativa “MCAS-Alt” para conseguir demonstrar seu conhecimento. Todas as decisões da equipe serão escritas no IEP ou no Plano 504 e estarão sujeitas a aprovação dos pais.
- Assegure-se que a criança dormiu bem e se alimentou adequadamente.
- Planeje para que seu filho chegue no horário.
- Verifique se possui todos os materiais escolares necessários.
- Tenha uma atitude positiva e encoraje seu filho. Lembre-se você é muito importante para o sucesso de seu filho na escola e na vida. Seu interesse e seu apoio mostram o quanto você acredita e valoriza em seu filho.

Esse estudo foi retirado do material da Federação para crianças com necessidades especiais.
http://www.fcsn.org
http://www.pplace.org

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Andrea da Silva, Dayane Nieto, Dayana Teixeira, Edson da Silva, Fabiana Silva, Fernanda Rocha, Gislaine da Silva, Jaqueline Reis, Monica Vieira, Octavio da Silva, Sara Negrini, Vanderleia da Silva, Wesley Teixeira.



31 de jul. de 2013

Reunião de #33 Sexta-feira, 26 de Julho de 2013

Nossa reunião foi muito divertida. A apresentação foi conduzida por Ana Henrichs, com carisma e bom humor contagiantes.
O formato da reunião foi modificado e o momento que era dedicado ao “De mãe para mãe” vai deixar de existir e dar espaço ao momento da “informação”. Em toda reunião iremos trazer um pouquinho de informação. No passado todas essas informações eram passadas por emails, acontece que não estamos tendo um retorno positivo através dos e-mails e não criamos um incentivo para a presença das mães nas reuniões. O nosso objetivo é que fisicamente você, mãe, esteja presente às reuniões, vivenciando esse momento único e mantendo contato com outras pessoas que estão passando ou já passaram pelas mesmas experiências. Além do tema “Surpresa”, tudo isso com o objetivo de atrair você para as reuniões...
O tema de nosso encontro foi a conclusão das 5 linguagens do amor, discutidas na reunião passada, percebemos como fica difícil um relacionamento após a chegada de um terceiro elemento, no caso, a criança. Falamos também de como a gente se sente amada e como expressamos amor. As diversas formas de expressar amor de uma pessoa para outra. Como expressamos diferentes formas de amar para os filhos, marido, família e amigos. Uma vez que temos conhecimento dessa linguagem conseguimos trabalhar as nossas relações, como isso funciona em nossa própria vida.

Ana entregou um questionário com 5 perguntas. Toda e qualquer relação se sente e expressa amor através dessas 5 linguagens.
  • Palavras de Afirmação
  • Qualidade de Tempo
  • Receber Presentes
  • Formas de Servir
  • Toque Físico
Na maioria das vezes, expressamos amor da maneira que nós nos sentimos amados e não necessariamente da forma que a outra pessoa se sente amada. A consequência é que ficam aquelas duas pessoas que se amam, mas que não estão se sentindo amadas. Isso porque estamos expressando amor de forma diferente de como a outra pessoa se sente amada e a pessoa também não está expressando amor da forma como nos sentimos amadas. Então temos que deixar um pouco o egoísmo de lado e expressar o amor da forma como o outro se sente amado. E da mesma maneira do parceiro para com você. Às vezes algumas mães pensam que seus companheiros não amam a criança da mesma maneira que elas amam. Isso não significa que não ama, simplesmente que ele expressa de maneira diferente. Sabendo reconhecer isso a gente elimina vários mitos que ficam em nossa mente. A falta de comunicação é o grande vilão de uma relação.
A grande questão seria como expressar de forma simples integrando ao nosso dia a dia as linguagens do amor. A resposta dessa questão varia de pessoa para pessoa, de relação para relação e não e fácil. Mas com autoconhecimento e sabedoria qualquer pessoa pode encontrar essa resposta. Sabedoria e autoconhecimento e uma busca constante pessoal de cada um. 

Nessa reunião aconteceu algo muito interessante e a iniciativa foi de uma querida mãe do nosso grupo, que não tem filhos com necessidades especiais, e sua ligação ao diagnóstico é uma afilhada autista, que mora no Brasil. O caso dessa mãe, porém, é notável. Desde que ela descobriu o diagnóstico da afilhada ela é assídua às reuniões. Essa mãe vive o outro lado de ter apenas filhos típicos, que diariamente notam que alguns amigos da escola são diferentes. Essa mãe, ao participar das reuniões, vê muito de perto as dificuldades e a exclusão que as mães especiais têm que enfrentar diariamente em vários ambientes de nossa sociedade. Ela tem uma grande preocupação de como ensinar os seus filhos típicos a respeitarem as diferenças. São experiências como essas que enriquecem as reuniões do nosso grupo. Parabéns!

Essa mãe perguntou: Como ensinar as crianças típicas a aceitar e a respeitar as pessoas com deficiência?
Segundo Ana Henrichs, tudo depende da idade e do grau de entendimento da criança. Se sua criança começa elaborar perguntas, significa que ela está apta a entender sua explicação.
Ana nos deu vários exemplos e muitas dicas de como conscientizar as crianças sobre as diferenças que existem. Esse assunto foi tão interessante que será tema de uma palestra nossa no futuro.
Existe um vídeo da Federação que traduz muito bem o significado de:
“Diferente, Perfeito e o Belo”.
Meu filho é diferente
 
Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Andrea da Silva, Arinda Taylor, Dayane Nieto, Dayana Teixeira, Edson da Silva, Fernanda Rocha, Gloria Pinto, Jaqueline Reis, Joseleide Ribeiro, Octavio da Silva, Raquel Cruz, Valeria Duarte, Vanilde Ferreira.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 30/ Agosto / 2013, as 07:00 PM
 
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square.
 
 
 
 

 

30 de jun. de 2013

Reunião de #32 Sexta-feira, 28 de Junho de 2013

Nossa reunião foi muito produtiva. A apresentação foi conduzida por Ana Henrichs. “Essa matéria é um resumo do que aconteceu na reunião, não contém detalhes nem os principais exemplos nem as técnicas de ajuda. Foi uma reunião maravilhosa”.
Foi um grupo de suporte, onde as mães tiveram a oportunidade de revelar seus sentimentos em busca de ajuda. Muitas vezes passamos por vários momentos de altos e baixos, emoções extremas, situações do dia a dia que nos deixam com o emocional à flor da pele. Uma mistura de sentimentos e emoções que necessitamos às vezes por para fora. Dividir com outras mães e ver nelas um espelho de nossas vidas. Todas nós percorremos os mesmos caminhos em tempos distintos. Mulheres guerreiras, com um ideal, e uma vontade muito grande de vencer, o maior problema que enfrentamos não é o diagnóstico, mas sim as conseqüências dele. Nosso maior desafio são as cobranças, o julgamento da sociedade, família, marido, ninguém precisa ser uma “super mãe”, basta fazer o melhor que está ao alcance com amor, e se perdermos as forças é porque somos humanas! Nossa reunião é o lugar onde vamos para recuperar a energia. Vocês não estão sozinhas, somos uma grande e maravilhosa família.
Uma tarefa difícil é saber distinguir qual comportamento é típico da idade, qual comportamento faz parte do diagnóstico.
Encontramos adversidades dentro da nossa própria casa, em nossa família, pelo motivo que nem todos estão no mesmo estágio de aceitação, gerando vários conflitos familiares.

Segundo Ana Henrichs: Quando a gente está no estágio da negação, a tendência é reagir jogando a culpa no outro. Por quê? Porque é difícil para a gente aceitar. Mesmo não demonstrando, a pessoa que está na negação também está sofrendo e se sente culpado, e para evitar isso ele joga a culpa no outro, externaliza. Por isso é muito importante entre o casal a questão da comunicação. É extremamente importante que o casal se comunique em tudo, principalmente na maneira de criar e educar os filhos, independente dessa criança ter uma necessidade especial ou não, cada um tem um estilo, e vieram de famílias diferentes ou culturas diferentes, que dificulta ainda mais o entendimento se não houver a comunicação.
Dica: Uma das formas mais eficientes para resolver conflitos, pois as mudanças não acontecem do dia para a noite. É necessário plantar uma semente e cultivar para que ela dê frutos, com o tempo você vai conseguir mudar isso. Leva tempo, mas uma das formas mais eficientes das pessoas te ouvirem é: Falar o que em inglês: I statement, em português é quando falamos na 1ª pessoa.
Por exemplo: Você nunca vai dizer a ele: - Você me magoa! Mas sim dizer: Eu me sinto magoada. Então quando você for ter uma conversa com o marido você use essa dica como rotina. Que seja na hora do jantar. Você sempre fale na primeira pessoa, você não vai cobrar dele que ele se sinta orgulhoso de alguma coisa. Você vai dizer: Eu me senti orgulhosa porque nosso filho... Falou o alfabeto.
No dia seguinte na hora do jantar você pode dizer: Hoje eu estou tão triste, tão para baixo, porque eu fui ao médico sozinha, escutei isso e não consegui falar o inglês.
Que é bem diferente de você dizer: Você não foi comigo e eu me senti sozinha.
O que acontece é que muitas vezes a gente deixa de falar para evitar problemas.
Ana nos relembra a importância da comunicação: É importante falar, mas evitar a tendência de quando falar uma coisa voltar com 10 anos do relacionamento:
Falamos também das cinco linguagens do amor

Existem as cinco linguagens do amor:
  • Palavras de Afirmação
  • Qualidade de Tempo
  • Receber Presentes
  • Formas de Servir
  • Toque Físico
É importante saber como elas funcionam para a gente reconhecer como eu me sinto amada e como eu expresso meu amor. Mais detalhes sobre as linguagens do amor ficaram para a próxima reunião.

Ana falou também de como tentar solucionar problemas nos relacionamentos. Muitas vezes nós focamos nos problemas e não nas soluções desses. Numa relação existem problemas solucionáveis e existem problemas insolucionáveis. É importante tentar resolver os problemas que têm solução e lidar com os problemas que não têm solução. Uma boa forma de pensar antes de entrar em uma discussão seria: Vale a pena eu gastar energia e brigar por causa disso? Se a resposta for não, o problema está solucionado. Se a resposta for sim ai você pensa: Eu consigo mudar esse problema? Se a resposta for sim, o problema está solucionado. Se a resposta for não, você esta lidando com um problema insolucionável. E como lidar com problemas insolucionáveis? Você não acaba com o problema, mas procura uma forma de lidar forma diferente, de uma maneira que não te afete tanto.

Um motivo de constante discussão entre casais esta relacionado à forma de educar e criar os filhos. Voltando nas linguagens do amor é importante saber que cada pai expressa de maneira diferente o amor aos filhos, e porque ele tem uma linguagem diferente da tua não quer dizer que ele não ame o seu filho assim como você. Ele ama, mas expressa de forma diferente.  Aprendendo a reconhecer em qual linguagem ele está expressando amor e como ela difere da sua pode ajudar a solucionar esse problema entre o casal quando ele existe. Os detalhes sobre as linguagens do amor ficaram para a próxima reunião.

Essa terapia foi apresentada por Ana Henrichs, que gentilmente aceitou novamente nosso convite.

A mensagem de Fernanda Rocha a você que está sofrendo muitas críticas sobre a sua criança, de pessoas que você considera seus amigos ou familiares.
Infelizmente, nesse mundo perfeito, pessoas preconceituosas não estão preparadas para receber você e sua criança. Muitos ainda não têm o coração puro, então é melhor que você se afaste por um tempo desses “amigos ou familiares” até que eles estejam preparados para aceitar e amar sua criança do jeito que ela é sem tentar modificá-la. Pois essas pessoas têm a receita perfeita de como criar filhos: Somente eles sabem educar da maneira correta, dar comida, banho, tirar das fraldas... Bem... Tudo melhor do que você, pois você só mima ou protege de mais. Essas pessoas não sabem o que dizem. Pois você, que é especial, é por isso que essa criança que requer cuidados diferentes veio para você e não para outra pessoa. Fique tranqüila, nosso grupo esta aqui para te ajudar sem te julgar, e há muitas mães que estão passando e outras já passaram pelas mesmas situações. Coragem, Determinação e Amor: essa é a matéria-prima de uma mãe especial.

Obrigada ao apoio profissional:
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Dayane Nieto, Dayana Teixeira, Edson da Silva, Fernanda Rocha, Joseleide Ribeiro, Vanderleia da Silva.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 26/ Julho / 2013, as 07:00 PM

Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square.

 


31 de mai. de 2013

Reunião de #31 Sexta-feira, 31 de Maio de 2013

Essa reunião foi extraordinária. O tema foi: A sombra iluminada. Titulo criado por Erica para a pessoa que seria a assistente invisível para ajudar a criança a desenvolver habilidades espontâneas de brincar naturalmente.

Biografia: Erica Key é escritora, professora , terapeuta, treinadora de pais e professores. Ela observa e ouve as crianças e famílias, a fim de ajudar a identificar as habilidades essenciais e desenvolve projetos e programas personalizados para as crianças. Desenvolve um amplo trabalho a crianças com problemas acadêmicos ou possíveis desabilidades de aprendizagem
Dentre suas especialidades estão: Autismo, PDD-NOS, dislexia, déficit de atenção, discalculia, etc.
Essa matéria é apenas um resumo da palestra da Erica, infelizmente a riqueza dos detalhes, exemplos, vídeos e outras formas se perdem quando resumidos. Para quem esteve presente vai ser bom relembrar as técnicas, as idéias e as palavras de Erica.

Segundo Erica: O que significa brincar? Como fazer com que as crianças aprendam a brincar? Para começar é importante você saber como brincar. Como você se sente aprendendo a brincar. Pensamos que sabemos o que significa brincar, automaticamente achamos que a brincadeira é divertida. Então Erica fez uma pequena brincadeira e depois perguntas para analisar como sentimos. Veja algumas das respostas:
  • Estranho;
  • Surpreso;
  • Confuso;
  • Engraçado;
  • Interessante;
  • Envergonhado;
  • Idiota;
  • Doido;
  • Talvez ela não saiba falar;
  • Não entendi muito difícil;
Foi uma brincadeira que a palestrante fez e nós copiamos. Basicamente uma imitação que é o primeiro estagio da brincadeira. Ninguém disse “isso é muito divertido vamos brincar novamente”.
Brincar é realmente divertido, mas é um trabalho muito difícil. Para as crianças é muito difícil a interação e a brincadeira. Mas é possível com algumas técnicas e como podemos ser treinadores para ajudar as crianças.
Quando ela brincou: Bahhhh bahhh
Ela precisava ter a atenção, despertar o interesse (curiosidade, diversão...). Pois o interesse leva a imitação, que leva à interação.
Quando percebemos que nossa criança não quer, não gosta ou não sabe brincar. Isso é uma grande competição com os problemas sensoriais. Nas escolas, no parquinho, nos lugares públicos. Os sons e as experiências são as distrações mais freqüentes que impedem a interação social.
  • Problemas sensoriais:
  • Sons de pessoas,
  • Sons de lugares,
  • Sons de máquinas,
  • Sons de móveis, especialmente cadeiras em chão de madeira,
  • Sons dos banheiros, algumas crianças se recusam ir ao banheiro por causa do som acústico.
  • Movimento das crianças,
  • Movimento da luz (fora das janelas),
  • Texturas de roupas,
  • Textura dos tapetes onde as crianças sentam para hora do círculo,
  • Textura da macinha de modelar,
  • Textura da comida.

Erica ilustrou um exemplo muito interessante sobre dificuldade de processamento sensorial:
Ex: Pense em você voltando para casa após pegar trafego, você esta dirigindo por horas no transito esta chovendo isso prejudica sua visão, as pessoas bombardeiam com sons de buzinas, você esta tensa, seu corpo esta fisicamente tenso, e você movimenta-se rapidamente determinada a sair desse transito. Finalmente quando você chega a casa as crianças estão... Eu quero, eu quero, eu quero... Como você esta se sentindo? Mais paciente ou mais agressivo? Você esta ouvindo bem ou esta irritado? Agora você já teve sua própria experiência sensorial. Nesse momento seu processamento sensorial esta fraco, você não esta aberto, ou pronto para ouvir, ou querendo participar. Você esta inconfortável. Nós não estamos livres para os outros se não estamos com o sistema sensorial regularizados.

Seu objetivo é fazer com que a crianças senta-se confortável, saia do estagio de intolerância, para sentir-se mais calma, relaxada e conectada.
Para responder algumas perguntas sobre tolerância Erica indica dois livros: Especialmente escritos para dificuldade de processamento sensorial.

       
 Vamos falar sobre interesse social:
Você será o embaixador (mensageiro) da sua criança construindo conexões de interesses atuais com o mundo social em torno de interesse Social. Você vai ajudar a captar o interesse da sua criança. A razão de que você é o embaixador é porque nesse estagio você não vai tentar mudar como sua crianças se sente, ou introduzir novas brincadeiras, ou novos amigos. Esse estagio você somente vai ajudar a sua criança a despertar o interesse e a curiosidade. E será você que vai criar tudo para ela. Seu trabalho é perceber qual é o interesse de sua criança. E não fique no meio apenas ajude ela a ter curiosidade e a gostar. Como fazer isso? Seria começar com tudo que seja de preferência de sua criança.

Siga sua criança na brincadeira:
Muitos pais estacionam nesse estagio, pois querem escolher e decidir o que seu filho gosta ou quer. Se você tentar escolher no lugar de seu filho você pode correr o risco de perder a conexão com aquilo que seja a real preferência dele.
Você não pode escolher o que ele gosta ou quer. Você somente pode escolher como ele faz. Se for apropriado ou se pode aprender mais.
Você não pode dizer: “Todo mundo gosta disso”: ou se você fizer isso eu te dou... (aquilo que você deseja).
Ou se a criança não gosta de comer algo, e se você disser come tudo eu te dou... (aquilo que você quer)
Talvez a criança ate faça ou coma algo que não gosta para poder ganhar a recompensa. Mas isso não muda o que ela gosta ou a preferência dela.
Erica trabalha com o principio da terapia ABA mesmo que muitos não concordem todo seu trabalho é baseado em recompensas naturais...
Se você não preparar da forma adequada o programa vai para o caminho errado. Se você presentear com coisas agradáveis, algo desagradável de fazer. Você esta apenas pagando e passando a mensagem...  Se você fizer algo desagradável eu te dou algo legal...
Você diz o tempo todo vamos brincar que eu te dou uma balinha. Qual é a mensagem que você esta passando? - De que brincar é horrível senão porque você esta me pagando.
Se você tem que seguir o caminho da curiosidade e do interesse. É um trabalho muito duro despertar a curiosidade. E quando você conseguir, mesmo que pareça uma doida, não tente escolher a preferência apenas siga.

Brincadeira típica e sensorial:
Criancas gostam de fazer bagunças com texturas:
Creme, chantili, farinha, pomadas, tintas, água, areia, grãos etc... Essa é a brincadeira interessante para sua criança.
Mesmo que sua criança brinque muito com texturas sensoriais, você pode mudar esse habito. Mas não tente extinguir porque é realmente muito divertido para ela... Crianças típicas têm os mesmos interesses da criança especial.
Você tem que as deixar fazerem isso? Não!
Você deve apreciar o interesse da criança? Sim a menos que você não chame isso de brincadeira. Você pode direcionar a bagunça e dizer vamos pintar juntos, para uma forma apropriada.
Quando você for seguir o interesse da sua criança, tenha certeza do interesse dela e não do que você pensa que ela gosta.

Siga o interesse de sua criança:
Em experiências sensoriais?
Comportamento repetitivo ou também hábitos

Em movimentos de objetos
Então se a criança gosta da repetição, siga o interesse, eu faço com você, mas vamos fazer um jogo. Mudando um pouquinho e transformando em brincadeira. Se a criança diz algo, copie-a dizendo novamente. Talvez com isso você arruíne a brincadeira ou consiga achar a parte divertida. Se você conseguir aumentar o interesse da criança use esse beneficio.

Ex: A criança que diz o tempo todo: “Mãe olhe o carro, mãe olhe o carro, mãe olhe o carro...
Você interage com ela dizendo a mesma coisa somente mude sua voz cada vez que falar, depois vai adicionando outras idéias, olhe o sol, a flor, o sapato, mas sempre volte no início, no carro para a criança notar que você não deixou o interesse dela. Não importa qual seja seu interesse nós vamos fazer juntos eu vou me divertir com você.

Exemplos de sons repetitivos em musicas: I like move it, move it...
É muito popular em vários Países, porque tem um padrão repetitivo, tem paridade, metódico, estimula o sistema auditivo.

Interesse:
Algumas crianças gostam de estímulos:
Em experiências sensoriais?
-visão periférica: Erica cria muitos jogos que estimulam esse interesse: Jogos de assoprar folhas.
-luzes – reflexo das luzes em espelhos e brincadeira de Circo
- movimento de virar paginas de livros compulsivamente: Erica vira mais rápido e com mais precisão as paginas dos livros e entrelaçava com a da criança, e depois vira cartas.
-Crianças que gostam de massagem e pressão: Brincar de entrar embaixo das almofadas do sofá e apertar.
- Para ensinar sua criança a brincar de pega-pega, ensine ela a ser o que vai pegar por que nenhuma criança quer ser o que vai pegar e isso vai despertar o interesse das outras crianças a quer brincarem muito com ela.


Crie dois níveis de brincadeira
Combine o interesse sensorial de seu filho (o que seu filho precisa)
com o interesse dos coleguinhas e o interesse social (meio ambiente). Você conhece o interesse da sua criança (interesse em luz, movimento, ritmo...). Você vai ajudar o interesse sensorial de sua criança e levá-lo ao interesse social.

Ex: Se sua criança gosta de luz, você da uma lanterna e coloca o nome dela, então será sua criança que vai segurar a lanterna, mas ela pode convidar os coleguinhas para brincar, depois pega uma grande caixa e transforma em uma caverna cobre com papel as entradas de luz e cola adesivos que brilham no escuro... Com isso sua criança é a responsável pela brincadeira, pois ela segura a lanterna, isso trabalha a aproximação de outra criança, exposto aos sons, os coleguinhas tem acesso a todas as coisas curiosas de ver em brilhos e as formas dos adesivos. E sua criança esta conseguindo ver o que as outras crianças estão interessadas. Você é responsável por todo trabalho difícil, sua criança não precisa se preocupara em como brincar, a outra criança também não tem que aprender como brincar com seu filho, então você e o ambiente fazem todo o trabalho. Você esta ajudando as duas crianças criar a conexão.

O que ha de divertido em rodar?
Sua criança gosta de ficar virando, então leve ela a parques que tenha brinquedos de girar, e conte historias para as outras crianças despertarem o interesse e começar interagir com sua criança.
Para criar conexões aja como uma criança.

Como você olha a brincadeira
Olhe para o comportamento típico (não somente para os com bom comportamento)
Olhe para todos os coleguinhas (não somente para os com bom comportamento)
Quando seu filho mostra interesse e habilidades de continuar a brincar, você deixa de ser Embaixador ou mensageiro, e passa a ser Treinador ou técnico.

Quando você era Embaixador (Ambassador) você interagia muito pouco com sua criança e com os coleguinhas. Após virar Parceiro (Sidekick você é o responsável em conduzir a brincadeira, explorando ao Maximo as oportunidades de interação entre as crianças. Quando as crianças começam a interagir você muda para trás de sua criança tornam-se quase invisível para ser o treinador. Sussurra nos ouvidos dela como se fosse um treinamento técnico, sai de cena e desaparece da interação. Se alguém falar com você, você direciona a conversa para seu filho, e ensina sua criança a responder.

Ex: Se você praticar com seu filho em como pedir uma pizza, e no momento que o garçom chegar, ele não ouvir e perguntar para você.
O que ele quer comer? Você diz para o garçom pergunte a criança. E diz para seu filho diz para o garçom que você quer. Não se importe quanto tempo isso vai durar, pois se você interromper a interação e responder para seu filho ele vai desaparecer da cena e se for assim o melhor é nem sair de casa. A criança tem que ter a chances de interações e praticá-las. E se seu filho tem problemas de socialização, ele necessita muito mais dessas oportunidades.
Sua criança não tem contato visual? Contato visual é à base do processo de aprendizagem, comunicação, linguagem e interação social. É a maneira que sabemos se você esta ouvindo, se esta entendendo, como esta se sentindo, ou suas reações.
Você necessita fazer algo que faça com que simplesmente ela olhe. Não diga para ela olhar. Force para que ela olhe e sinta surpresa por ver uma recompensa positiva.
Como parceiro ou treinador se sua criança gosta de brincadeiras violentas, você tem que conduzir para não perder o estimula de aventura e perigo, pois sua criança, não é capaz de saber o limite.
Erica fez um trabalho direcionado a uma criança que gosta de brincar de maneira agressiva, um livro sobre aventuras ninja, com segredos, caminhos, treinos e vocabulário apropriado, para sua criança não entrar eu nenhum tipo de problema. Se a criança gosta de armas, ofereça no lugar bambus que os ninjas usam para caminhar. Uma brincadeira interessante, e adequada a necessidades das crianças.

Lembrando que seja qual estagio que sua criança esteja, é necessário paciência porque o processo de aprendizagem é lento, mas o importante é você estar buscando o interesse dele, para continuar a brincadeira.

A Sombra Iluminada é importante para despertar o interesse social, desenvolver o processo de recepção entre a interação das brincadeiras. Para quando alguma informação for passada sua criança consiga agir com reciprocidade.
Outro objetivo é fazer com que a criança pense o que vem a seguir e como deve agir nas interações sociais. Importante saber que a criança não fica parada apenas em um estagio.

“A Vida é uma série de mudanças naturais e espontâneas. Não resista a elas; isto só criará dor. Deixe realidade ser realidade. Deixe as coisas seguirem seu rumo natural.” By Erica Key

Esse estudo foi retirado do material de Erica Key. Para mais informações visitem o site:
www.LearningSeedsBrookline.com

Agradecimento especial em nome do grupo para Erica Key que gentilmente aceitou nosso convite em participar deste evento, e Virginia Freitas que dividiu uma experiência tão maravilhosa conosco.

Obrigada ao apoio profissional:                                                                                                  
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Adriana Ribeiro, Andréia da Silva, Cristina Oliveira, Cristian dos Santos, Camila F. Tavares, Dayane Nieto, Eliane Souza, Edson da Silva, Fernanda Rocha, Gloria Pinto, Joseleide Ribeiro, Monica Vieira, Octavio da Silva, Soraia Oliveira, Valeria Duarte, Vanilde Ferreira, Viviane Gouvêa, Virginia Freitas, Walmir P. dos Santos.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 28/ Junho / 2013, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square.


22 de mai. de 2013

Reunião de #30 Sexta-feira, 26 de Abril de 2013

Nossa reunião foi um sucesso. Apresentação foi conduzida por Ana Henrichs.
O tema foi: Preciso de ajuda e agora?
Ajuda pode ser definida como uma pessoa assistindo a outra a explorar sentimentos, ganhar conhecimentos desses sentimentos e a fazer mudanças em sua vida.
Para ajudar não precisa ser um psicólogo ou um profissional, pode ser qualquer pessoa, pai, mãe, marido, esposa, amigo ou ate uma criança ajudando aos pais.
Em todos os momentos o nosso grupo procura explorar os sentimentos envolvidos no dia a dia dos participantes. Constantemente perguntamos: Como você se sentiu? Como você reagiu? Como foi pegar o diagnostico para você? Através de suas respostas procuramos te ajudar a identificar como isso te afetou, assim ganhando conhecimento para ajudar a buscar soluções e mudanças na sua vida.
Temos a tendência de querer encontrar uma solução rápida para nossos problemas, mas não é apenas em uma reunião que todos seus problemas serão resolvidos. A solução vira à medida que você participar das reuniões e buscar ajuda.
Através do grupo você vai aprender a buscar ajuda junto a outros profissionais que irão capacitá-lo a estar apta para ajudar sua criança e você. Não existe “profissional, terapeuta ou Advocate” melhor do que você para poder ajudar sua criança.
Não adianta ter os melhores profissionais trabalhando com sua criança, se você não ajudar seu filho e a si próprio. E isso começa buscando ajuda em lugares como o nosso grupo.

Estágios de contemplação:
1. Não preciso de ajuda
2. Preciso mas não quero ajuda
3. Preciso e busco ajuda

Exemplos dos estágios de contemplação:
Muito comum em casos de violência domestica, aonde o agressor só buscar ajuda por que foi obrigado por ordem judicial. Nesses casos muitas vezes a pessoa esta ali, mas não aceita ajuda, pois não reconhece que precisa. O mesmo acontece com dependentes químicos, que dizem que não precisam de ajuda e que vão parar de usar drogas quando decidir que é à hora correta. Algumas pessoas com depressão agem da mesma forma, não acham que estão doentes e sim que estão somente tristes e que em algum momento esse sentimento de tristeza vai passar. Algumas mães quando pegam o diagnostico de seus filhos agem da mesma forma e dizem que não precisam de ajuda, pois conseguem resolver tudo sozinha.
Em nosso grupo lidamos com os três tipos de contemplação, mães que vem porque a amiga insistiu, marido que vem por que a esposa obrigou e diz ele não precisa de ajuda porque é ela quem cuida da criança. E importante reforçar que a família inteira precisa de ajuda!
Não importa qual foi o motivo que trouxe a pessoa a buscar ajuda, o importante é que ela venha. Se você acha que existe alguém na tua casa, ou familiar ou amigo que necessita desse tipo de ajuda, convide essa pessoa, insista para que ela venha e participe das reuniões. E à medida que essa pessoa for participando ela vai recebendo ajuda para alcançar o conhecimento necessário para fazer mudanças e aceitar ajuda. E se você conhece alguém que esta em algum desses estágios, e quer muito que venha a reunião do grupo, você já tentou de tudo sem sucesso, entre em contato com a gente que podemos ligar e convidar essa pessoa para você!
O simples ato de buscar ajuda pode também ser um problema. Há aquele tipo de pessoa que busca ajuda de uma forma desorganizada, por exemplo: sai ligando para todo mundo para obter informação sem nem saber o que esta procurando. Quer fazer todo tipo de avaliação/ tratamento disponível que já se ouviu dizer, e que foi ótimo para outras crianças. Isso não faz sentido, porque o que foi bom para uma criança não necessariamente terá o mesmo resultado satisfatório na outra. E importante lembrar-se disso e tentar se organizar antes e durante a busca por ajuda.

Etapas da ajuda:
1. Exploração/Investigação: (não é o momento de mudança)
®    Encorajar
®    Aceitar/ Não Julgar (qualquer forma de pensamento, expressão e comportamento)
®    Cuidado/Acolher (dar nomes aos sentimentos sem questionar os porquês)

2. Conhecimento: (momento de aplicar a mudança)
®    Ver as coisas de forma alternativa
®    Tomar responsabilidade e controle

Alguns reconhecem que muitos problemas dentro de casa são influenciados por atitudes e posturas dos próprios pais, mas que eles não conseguem mudar diante de certas situações e sentem impotentes e ate perdem o controle. Na realidade a mudança já ocorreu e esses pais estão na fase do conhecimento onde tomaram responsabilidade e estão ao ponto de ter o controle. Você esta no caminho correto e a mudança que você espera esta por vir.

3. Ação: (O que tem que ser mudado)
®    Guiar (Especialista ajuda chegar às conclusões, não vai dar a solução imediata)
®    Tomar decisões (Ter responsabilidade e assumir suas próprias decisões, crias algumas possibilidades ou técnicas para ajudar)
®    Novos comportamentos
®    Auxiliar (avaliar, questionar e voltar)

Esse conteúdo foi do tirado do material de Ana Beatriz Henrichs, LMHC

Obrigada ao apoio profissional:                                                                                    
Ana Henrichs: Ela trabalha prestando assistência psicológica as famílias vivenciando situações de crise, como também auxiliam as famílias ao acesso a serviços comunitários.
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães, pais e voluntários:
Andréia da Silva, Cristina Matos, Cintia Matias, Dayane Nieto, Daniella Dutra, Edson da Silva, Fabiana Silva, Fernanda Rocha, Geórgia Shelton, Gloria Pinto, Joseleide Ribeiro, Monica Vieira, Octavio da Silva, Sergio Fagundes, Sumayta Magwood, Vanilde Ferreira, Vera Lucia Santos, Vanderleia Silva.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 31 /Maio / 2013, as 07:00 PM
Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square

 

 

 

 

 

 

17 de mai. de 2013

Reunião de #29 Sexta-feira, 29 de Março de 2013

Esse encontro foi dividido em duas partes. A primeira parte foi conduzida por Rhea Smith com o tema: Como medir no IEP o progresso de sua criança? E a segunda parte Fernanda Rocha mostrou técnicas em ABA, OT e PEC’S usados com suas crianças.

Primeira parte:
O que é um IEP? IEP é como um contrato um plano individual de educação especial para sua criança. Geralmente ele tem 15 paginas após você assinar esse plano, ele passa a ser um documento legal, tudo que esta escrito nesse IEP por lei a escola é obrigada a cumprir, se a escola não cumprir você pode ate processar ou fazer uma apelação através do BSEA (Escritório de Apelação de Educação Especial) 781-338-3700.

Focalize as metas, por ser um plano individualizado as metas são diferenciadas de uma criança para outra. Essas metas têm que ser mensurável possível de medir e monitorar se essa criança esta fazendo progresso em relação à meta. E as escolas são obrigadas a comunicar com você os relatórios de progresso da criança.

Current Performance Levels
Goal #1 (significa: Meta#1)

Especifique goal focus
Exemplo: Matemática. O que o aluno consegue fazer na área de matemática. A criança consegue contar de 1 a10. Se no currículo da Pré-escola a criança tem que contar ate 20 significa que esta criança conta 50%

Measurable Annual Goals
Essa meta tem que ser mensurável. A escola desenvolve uma estratégia para ajudar essa criança acessar o currículo. (Ex: A criança conta de 1 a 10. Então, a escola a vai ensinar ela contar de 10 a 20). Essa meta necessita conter alguns elementos como:

Comportamento= Habilidade, aquilo que pode ser mudado e que a criança precisa fazer
 
Condição= Circunstância sob os quais o comportamento acontece

Critério= Nível de desempenho aceitável do comportamento

Exemplo:
Comportamento= Com avisos freqüentes Jared ira ao banheiro e lavara suas mãos diariamente.
Condição= Com avisos freqüentes
Critério= Diariamente

Exemplo:
Comportamento= João vai contar de 1 a 10 independentemente de 10 oportunidades 5 corretamente.
Dica: Goal 1 = (Meta 1) – Matemática
Ex: João vai contar de 1 a 10 independentemente. Em 10 oportunidades 5 corretamente.
 
2013
Progress
Report 1
Progress
Report 2
Progress
Report 3
Progress
Report 4
Met the Goal
Yes/ No
Goal 1
Contou 1/10
Contou 3/10
Contou 4/10
Contou 5/10
yes
Goal 2
 
 
 
 
 
Goal 3
 
 
 
 
 
Goal 4
 
 
 
 
 
Goal 5
 
 
 
 
 

 Através dessa comparação da para monitorar o progresso da criança em direção a meta. Mas para isso é necessário que o relatório de progresso contenha dados. Não basta dizer: João continua fazendo progresso satisfatório, ou progresso moderado. O que você entende por progresso moderado? Essas palavras são muito vagas não da para medir o progresso. As metas têm que ser mais especificas, mensuráveis e conter os dados para analise. Alguns IEP’s contem %, também é muito difícil de entender.

Nem sempre a criança necessita alcançar a meta ate o fim do ano letivo. A lei não exige que a criança alcance a meta ate o fim do ano. A lei manda que a criança faça um progresso satisfatório em relação à meta. Se acontecer dessa criança ficar muitos anos repetindo a mesma, você pede uma reunião com a equipe para dar mais acomodações ou modificar a metodologia de ensino.

Lição de casa:
Pegue o IEP de sua criança olhe quantas metas tem, faça um quadro como este acima. Contendo todas as metas e compare os relatórios de progresso para saber se sua criança esta fazendo progresso.
Dependendo da escola ou da grade escolar que sua criança é apenas 2 relatórios de progresso por ano. Assim vamos saber se a criança realmente esta fazendo progresso ou alcançou a meta.

Assim que ficar pronta será publicado segunda parte da Palestra

Obrigada ao apoio profissional:
Rhea Smith: Ela trabalha prestando assistência e defesa as famílias, especialmente para aqueles que falam Português.

Obrigada a presença das mães e voluntárias:
Cristina Oliveira, Dayane Nietto, Dayana Teixeira, Daniella Dutra, Fernanda Rocha, Jacivania Pereira, Rafaela Verzola, Sumayta Magwood, Valeria Duarte, Vanderleia da Silva, Viviane Gouvêa.

A próxima reunião será: Sexta-feira: 26/ Abril / 2013, as 07:00 PM

Local: 529 Main Street, suíte 1102, Andar: M1 sala 1M3 Charlestown, MA 02129. O estacionamento é Gratuito. Apenas avise na portaria que você veio para uma reunião na Federação. Para quem vai de trem é a linha laranja e a Estação é a Sullivan Square.